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Mario Conde não conseguia se lembrar da última vez em que ouvira falar de Reynaldo Quevedo. Poderia ter pensado, inclusive, se é que alguma ideia relacionada com aquele homem tinha atravessado sua mente, que muito pouca gente na ilha devia, ou queria, se lembrar do nefasto Reynaldo Quevedo. Mas a prática, critério supremo da verdade – como diz o vulgo –, voltava a demonstrar que a memória geralmente é mais obstinada do que muitos acreditam e tudo parecia indicar que alguém se lembrava, sim, e muito, do Abominável. – Quer dizer que o mataram. – É o que parece, mais ou menos – disse o tenente-coronel Manuel Palacios. – Mais ou menos…? Bem, não deveria dizer que me alegro…, mas…, nada, nada, melhor ficar quieto. No entanto, a verdade, cá entre nós…, a verdade é que me alegro… Você tem ideia de por que o apagaram, mais ou menos? – Algumas – suspirou o policial. – Eu também – rematou Conde. – Uma ideia.”