Este livro não trata da história do marxismo nem da história do judaísmo. Ele fala das delicadas relações entre ambos, desde o surgimento do marxismo até o período entreguerras no século XX, época em que o regime nazista preparava o holocausto.
Escrito numa linguagem acessível e desmistificadora, um dos méritos de Marxismo e judaísmo: história de uma relação difícil é mostrar que o antissemitismo não é uma ideologia exclusivamente de direita.
A autora aponta também o sentimento antijudeu na esquerda, em socialistas como Fourier e Proudhon, e até no anarquista russo Mikhail Bakunin. E faz uma exposição abrangente sobre o significado do judaísmo na época atual.
O livro de Arlene Clemesha é mais do que uma tentativa de compreender um passado que nos incomoda: ele nos ajuda a pensar quem fomos e o que somos.