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Nestas condições, uma teoria feminista que se preze deve reavivar as preocupações “econômicas” […] sem, no entanto, negligenciar os insights “culturais” […]. Mas isso não é tudo. Deve integrá-los não apenas entre si, mas também com um novo conjunto de preocupações “políticas” que a globalização salientou: como as lutas emancipatórias podem servir para garantir a legitimidade democrática e para expandir e equalizar a influência política numa época em que os poderes que governam nossas vidas ultrapassam cada vez mais as fronteiras dos Estados territoriais? Como os movimentos feministas podem promover a participação igualitária em nível transnacional, apesar das assimetrias de poder arraigadas e das visões de mundo divergentes? Lutando simultaneamente em três frentes – chamemos-lhes redistribuição, reconhecimento e representação –, o feminismo […] deve unir-se a outras forças anticapitalistas, ainda que precise expor o contínuo fracasso delas em absorver as ideias de décadas de ativismo feminista”.