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Descolonizar
No mar de designações pós-coloniais, o autor destaca caminhos reais e materiais para a libertação do Brasil da opressão colonial. Do fim da expropriação de terras indígenas à mudança de vítimas para protagonistas da história, explore os possíveis caminhos para um futuro mais justo.

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No ano do bicentenário da Independência do Brasil, o sociólogo Boaventura de Sousa Santos apresenta um conjunto de reflexões e tarefas para a “descolonização” real e material do Brasil. Descolonizar: abrindo a história do presente representa, para o escritor português, “um esforço no sentido de clarificar as convergências e divergências entre diferentes correntes que se reclamam de um pensamento pós-colonial”. “Um projeto tão urgente como infinito”, completa o autor no Prefácio.

Ao longo do século XX, os movimentos de libertação contra o colonialismo europeu e as lutas sociais contra o racismo conduziram à enorme expansão de estudos interdisciplinares pós-coloniais/descoloniais, que resultou em uma multiplicidade labiríntica de designações. Na primeira parte dessa obra Boaventura apresenta as diferenças teóricas entre essas denominações e segue com a apresentação de tarefas primordiais para o Brasil, assumidas por diferentes grupos sociais. Destaque para o fim da expropriação de terras indígenas, reforma agrária e trabalho com direitos, fim do sexismo enquanto degradação ontológica gêmea do racismo e mudança da condição de vítima dos grupos marginalizados à de resistente, e da condição de resistente à condição de protagonista da sua história.

O segundo capítulo analisa as teses apresentadas para questionar a narrativa hegêmonica e imaginar outros possíveis caminhos, enquanto a terceira parte – “A ferida, a luta e a cura” – aponta as dificuldades nas reparações e os danos quase permanentes da injustiça histórica e persistente de nossa era. No quarto capítulo, intitulado “Ao encontro de outros universos culturais”, o sociólogo identifica os caminhos reais e materiais para a libertação da opressão e dominação colonial e pós-colonial. Embora o passado seja o dos vencedores, existe um passado-presente, o daqueles para quem a luta continua e para os quais existem ainda muitas possibilidades de resistência.
 

Autoria de Boaventura de Sousa Santos
Tradução de Luis Reyes Gil
Capa de Diogo Droschi, sobre aquarela de Mário Vitória
Coedição Boitempo e Autêntica
Número de páginas: 128
Dimensões: 21 x 14 x 2 cm
Peso: 180,5 g
ISBN: 9786557172087
Encadernação: brochura
Ano de publicação: 2023

SubTítulo 296634

abrindo a história do presente