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“Vivemos tempos de mais sombra que luz e frequentemente nos perguntamos o que será capaz de costurar as pautas e as agendas de quem resiste e luta contra o obscurantismo e a extrema direita. O que é capaz de nos dar sentido de luta comum em um momento histórico em que, cada vez mais, mesmo nas estruturas partidárias, nos organizarmos atomizados a partir de nossas identidades? Jodi Dean nos propõe a camaradagem como resposta. Este livro nos lembra de que somos diversos e podemos estar do mesmo lado.” — Manuela d’Ávila
É disto que todas as pessoas engajadas nas atuais lutas por emancipação precisam: uma combinação singular de rigor teórico e avaliação sensata do impasse em que nos encontramos. Para quem ainda nutre ilusões sobre a democracia liberal, devemos simplesmente dizer: leia Jodi Dean. — Slavoj Žižek
Jodi Dean mobiliza a figura do camarada como forma de tratamento e índice de pertencimento. Seu texto é espirituoso do começo ao fim; mordaz como é necessário ser contra aqueles que preferem atrapalhar ou confundir as perspectivas de uma política igualitária; urgente como um programa de luta comum nestes tempos de autoritarismo, sexismo e racismo renovados. — Bruno Bosteels
A análise afiada que Jodi Dean faz dos impasses da esquerda é uma espécie de réquiem para boa parte da fanfarronice 2.0 da última década. — Mark Fisher
Camarada: ao mesmo tempo um nome de guerra e uma forma de tratamento amorosa. Palavra que constrói a organização política e a luta; que faz reviverem os heróis que se foram. — Antonio Negri
O camarada é o grau zero do comunismo porque designa a relação entre aqueles que se encontram do mesmo lado da luta para produzir relações sociais livres, justas e iguais, relações desprovidas de exploração. Sua relação é política, é divisora. E é íntima, entrelaçada com a sensação de quão desesperadamente cada um depende do outro para que todos perseverem.