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A ênfase da interseccionalidade nos sistemas interseccionais de poder sugere que formas distintas de opressão têm todas uma rede própria, uma ‘matriz’ própria de dinâmicas interseccionais de poder. Por exemplo, as intersecções de racismo, capitalismo e sexismo nos Estados Unidos diferem das do Brasil, produzem matrizes distintas de dominação em cada um desses Estados-nação e nas relações entre eles. Ambos podem compartilhar histórias gerais de dominação, como a maneira como seu amplo envolvimento com o tráfico transatlântico de pessoas, na qualidade de colônia e de Estado-nação livre, era parte integrante de sua incorporação ao capitalismo global. No entanto, os modelos distintos que a dominação assumiu em cada um deles diferem dramaticamente; as dominações de raça, classe e gênero nos Estados Unidos e no Brasil não podem ser reduzidas uma à outra, tampouco a alguns princípios gerais de dominação sem as especificidades de suas histórias.