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Žižek: A eleição de Bolsonaro e a nova direita populista

04/12/2018 // 42 comentários

Em entrevista exclusiva ao Blog da Boitempo, o filósofo esloveno comenta a eleição de Bolsonaro no contexto da onda global de ascensão da extrema-direita populista e provoca: “a única maneira de salvar aquilo que há de bom na tradição liberal será na base de uma política mais radical de esquerda”. [...]

Mike Davis: Os “midterms” e a hegemonia de Trump

09/11/2018 // 5 comentários

Por Mike Davis / "Se interpretados de maneira realista, os resultados das eleições de meio de mandato deveriam dissipar qualquer ilusão de que o trumpismo seria um pesadelo passageiro ou um acidente histórico. Nenhum Presidente estadunidense, nem Roosevelt, nem Nixon, jamais exerceu domínio tão inconteste sobre seu partido." [...]

As eleições e as comparações perigosas

09/08/2018 // 10 comentários

Por Flávio Aguiar / Afinal, quem é o Trump brasileiro? Bolsonaro poderia ser equiparado a uma Marine Le Pen? Debaixo desse tipo de “comparação perigosa”, a que mesmo as esquerdas são convidadas, fica o ímpeto do desfoque de herança colonial. É como se para nos apoderarmos de nossa própria história precisássemos da comparações europeias ou, pelo menos, advindas do hemisfério norte. [...]

Žižek: Escolhas na era do terror

04/01/2018 // 9 comentários

Por Slavoj Žižek / "É preciso mobilizar o maior e mais amplo público internacional possível a fim de criminalizar diretamente qualquer falatório sobre o uso de dispositivos nucleares e outras armas de destruição em massa. Líderes e Estados que sequer considerem isso devem ser tratados como párias, como monstros obscenos sub-humanos." [...]

Žižek: A lição da vitória de Corbyn

16/06/2017 // 7 comentários

Por Slavoj Žižek / "O segredo do sucesso de Corbyn foi ter evitado se pautar tanto pelos corretivos da cultura do "politicamente correto" quanto pelo jogo populista do "politicamente incorreto". O fato de tal abordagem representar nada menos do que uma mudança de peso em nossa espaço político é um triste indicativo dos nossos tempos. Mas é também uma nova confirmação da velha assertiva hegeliana de que, às vezes, a franqueza ingênua é a mais devastadora e sagaz de todas as estratégias." [...]