Cultura inútil: “Tô certo ou tô errado?” Um bordão autoritário
Imagine um sujeito que sempre diz: “Sou um homem temente a Deus”, e beija uma medalhinha com a imagem da mãe. Que parece simplesmente um tipo folclórico, mas é poderoso, maligno, corrupto e não aceita discordâncias, manda dar sumiço nos seus desafetos. E sempre conclui suas imbecilidades com a pergunta: “Tô certo ou tô errado?”, chacoalhando o braço para exibir relógio e pulseiras de ouro. [...]