palestina

Existências diaspóricas. Caminhos que convergem.

03/05/2017 // 3 comentários

Por Juliana Borges / "Judith Butler propõe-se, pela perspectiva da teoria crítica, a apresentar questões e reflexões sobre possibilidades, divergências, mas, sobretudo, sobre as convergências entre o povo judeu e o povo palestino. Evoca, portanto, conceitos de igualdade, justiça, culpa, perdão, pluralidade, alteridade para propor princípios éticos, absolutamente indissociados da judaicidade em sua visão, norteadores de uma ação que reestabeleça diálogos menos apaixonados e mais cooperativos e democráticos. Ou seja, uma ética emancipatória e de reconhecimento do outro como constitutivo de nós mesmos." [...]

Judith Butler e a crítica judaica do sionismo

14/03/2017 // 3 comentários

Por Soraya Smaili / "Butler salienta que os valores judaicos mais elevados estão baseados no convívio e no respeito. Seu novo livro apresenta o ser judeu e sua relação com o não judeu, a questão do outro – como eu ou não eu. Ao discutir a alteridade como constitutiva da identidade, demonstra como a dispersão dos judeus de outrora se assemelha à dos palestinos de hoje. Defende, portanto, uma organização política possível, em que nenhuma religião ou nacionalidade tenha soberania sobre a outra." [...]

O paradigma do sofrimento e o conflito Israel-Palestina

07/12/2016 // 6 comentários

Por Christian Dunker / "Normalmente quando pensamos no conflito que se arrasta desde 1948 entre Israel e Palestina pensamos em três paradigmas para seu tratamento ou solução: a dimensão histórico-religiosa, a perspectiva político-econômica e a saída futura pela mediação ou conciliação. Gostaria de propor, à guisa de experimento teórico e tomando o caso como um modelo mundial para a solução de conflitos, o que não deixará de interessar aos clínicos e psicanalistas, que assumamos um quarto paradigma: o paradigma do sofrimento. Pensar a partir do sofrimento é levar em conta a dinâmica de reconhecimento, a narrativa e a transitividade entre os envolvidos no que diz respeito a quem ocupa o lugar de agente e quem é que sofre a ação. Isso significa pensar para além da contagem de vítimas e carrascos ou da dinâmica entre reconciliação e vingança." [...]

A Palestina apagada do mapa

01/08/2014 // 8 comentários

Guilherme Boulos / "Caminhamos neste momento em Gaza para o maior genocídio do século 21. E há os que insistem no cínico argumento do direito à autodefesa de Israel. Quem ao longo da história sempre atacou agora vem falar em defesa? A hipocrisia chega ao máximo quando acusa os críticos do terrorismo israelense de antissemitas. É uma inversão de valores. Ou melhor, é a história contada pelos vencedores..." [...]