Carlos Eduardo Martins: "A conjuntura brasileira exige atenção e uma avaliação cuidadosa dos setores vinculados às políticas nacionais-democráticas e de emancipação popular. Não se poderá combater a extrema-direita sem conflitos e lutas contra as estruturas seculares da opressão do povo brasileiro que se aprofundam. Qualquer alternativa que busque contornar esta necessidade poderá desmoralizar as esquerdas e gerar resultados bastante negativos." [...]
Carlos Eduardo Martins: "Enfrentar o fascismo e a extrema-direita de forma consistente exige um outro tipo de estratégia política que a aliança com as oligarquias liberais decadentes não pode proporcionar." [...]
Milton Pinheiro: "As últimas informações sobre a relação do neofascismo bolsonarista com a ABIN, e a cumplicidade dessa última com o GSI, devem servir de exemplo para sérias medidas do governo." [...]
Valerio Arcary: "Mudar o Brasil exige disposição de luta e a formação de um bloco politico-social popular que ofereça sustentação para iniciativas de ruptura que devem ser na escala latino-americana." [...]
Luiz Felipe Osório apresenta "Brasil sob escombros", novo volume da coleção Tinta Vermelha: “Os leitores e as leitoras serão brindados com reflexões registradas na espiral de solavancos do tempo presente. Em um momento tão decisivo e definidor, é fundamental compreender as linhas e as entrelinhas para que tomemos partido.” [...]
Juliana Paula Magalhães apresenta o livro “Brasil sob escombros”, novo título da coleção Tinta vermelha: “Forjado no calor dos acontecimentos por uma plêiade de autores e autoras, trata-se de uma arma de crítica e de luta, imprescindível para a compreensão e para a transformação de nosso tempo." [...]
Boaventura de Sousa Santos: "A tentativa de golpe de 8 de janeiro alterou profundamente as prioridades do presidente Lula. Dado o agravamento da crise social, a agenda do presidente estava destinada a privilegiar a área social. De repente, a política de segurança impôs-se com total urgência." [...]
Maria Orlanda Pinassi e Gisele Sifroni: “Se o Capitólio foi a memória imediata para Brasília desse início esquizofrênico de 2023, o Reichstag de Berlim (1933) e as Torres Gêmeas de Nova Iorque (2001) remetem aos ardis que a história prepara para legitimar ações de governanças não absolutamente seguras no poder." [...]
Luis Felipe Miguel: “É fundamental voltar a traçar as fronteiras entre os poderes e a definir as atribuições de cada um, permitindo tanto que eles deem previsibilidade à disputa política e à vida social quanto restabelecendo o equilíbrio do sistema de freios mútuos, que, no arranjo liberal, é a garantia da não-tirania." [...]