ideologia

Os intelectuais e a decadência ideológica

14/09/2020 // 1 comentário

Mauro Iasi / "O que parece incomodar uma certa intelectualidade conservadora que ainda procura preservar seu verniz de sofisticação, é que hoje essa sua função pode muito bem ser exercida por um conjunto de desqualificados e toscos representantes de um conservadorismo tacanho: Mainardis, Olavos, Constantinos et caterva." [...]

Marighella: ecos do chamamento

09/03/2020 // 1 comentário

Por Felipe Catalani / "Sem querer abusar de metáforas acústicas, pode-se dizer que na caixa de ressonância histórica do presente brasileiro é possível escutar ecos do chamamento de Carlos Marighella." [...]

A decisão fascista e o mito da regressão: o Brasil à luz do mundo e vice-versa

23/07/2019 // 50 comentários

Por Felipe Catalani / "Enquanto insistirmos na ideia de “golpes contra a democracia” continuaremos a bater com a cabeça na parede. Pois isso que estamos chamando de fascismo (no Brasil e no mundo) é, em certa medida, 'democrático', tanto no sentido de que tais regimes foram eleitos por maiorias, quanto no sentido de relativa preservação da normalidade institucional." [...]

Gramscismo: uma ideologia da extrema-direita

08/05/2019 // 7 comentários

Por Lincoln Secco / "Não existe 'gramscismo' em Gramsci. Ele é a auto-descrição dos seus próprios criadores. A caricatura do pensamento do outro existe porque as teorias conspiratórias são basicamente fetichistas: agarram-se a 'fatos' e descrições sumárias de comportamentos e indivíduos que personificariam a 'estratégia' do inimigo. Por isso, não podem jamais conceber a complexidade do pensamento adversário. Seu modus operandi consiste no uso de técnicas ideológicas de penetração cultural nos meios de comunicação para difundir a ideia de que há um núcleo conspiratório 'marxista cultural', de forma semelhante à conspiração 'judaico-bolchevique' do passado. Os 'gramscistas' são eles mesmos." [...]

Aspectos ideológicos do bolsonarismo

31/10/2018 // 18 comentários

Por Felipe Catalani / "A própria ameaça se tornou um dos cernes da ideologia: com o poder de ameaçar sente-se que algum poder é possível ter, nem que seja o de botar medo, mesmo que para além disso não se tenha poder algum. A única felicidade possível do bolsonarista, que não é felicidade alguma, é o prazer proporcionado pela ameaça ou pela punição, em que se misturam ressentimento e requintes de sadismo." [...]