golpe

A revolta não é um enigma

22/10/2019 // 4 comentários

Por Edson Teles / "Seja no Chile dos encapuchados ou dos revoltosos de hoje, ou no Brasil do Quebra-quebra de 1983 ou da revolta de junho de 2013, seja ainda nos momentos em que o “morro desce e não é carnaval”, o que temos se destaca é a sistemática tentativa de desqualificação de uma ação política." [...]

55 anos do Golpe de 1964: as lições da história

04/04/2019 // 3 comentários

Por Carlos Eduardo Martins / "Entre as lições a se tirar dos golpes de 1964 e de 2016, que se vinculam no tempo e na história, está a de que o assalto ao Estado foi precedido por longa articulação na sociedade civil. Este assalto relacionou-se com a unidade ideológica das classes dominantes e as vacilações e ambiguidades das lideranças progressistas para lhe responderem com firmeza. Tais ambiguidades e vacilações, seja por concessões realizadas ou por falta de vontade para o enfrentamento radical, proporcionaram o espaço para a formação de uma base de massas provisória para lhe dar suporte." [...]

Todos os livros sobre ditadura com até 60% de desconto

01/04/2019 // 5 comentários

Até o dia 05 de abril, todos os livros da Boitempo sobre o golpe de 1964 e a ditadura militar estão com desconto. São mais de vinte títulos com até 60%. O desconto nos e-books sobre o tema é maior ainda: as obras estão disponíves por R$ 9,99 – mini-e-books por apenas R$ 1,99. [...]

1964: a infâmia, a cicatriz e o bufão

29/03/2019 // 2 comentários

Por Mauro Iasi / "Entre as muitas coisas que o presidente-miliciano não sabe está quanto seu ato de reconhecimento colocou os militares em uma situação altamente constrangedora, incômoda e na contramão de toda a estratégia tão eficaz construída para ocultar o golpe nas brumas do esquecimento. Na tentativa de se manter no poder, ele pode ter assinado seu passaporte para fora do governo em breve." [...]

O que resta da ditadura?

28/03/2019 // 3 comentários

Por Edson Teles / "Hoje, a ditadura se mostra mais presente do que nunca. No discurso de ódio, na retomada da guerra a um inimigo mais apropriado à Guerra Fria, na presença ostensiva dos militares no governo, na violência contra o pensamento dissonante, na opção pela legitimação explícita da violência de Estado. Talvez, junto à pergunta sobre o que resta da ditadura, seria necessário perguntarmos também como tamanha presença autoritária pôde permanecer ou ressurgir" [...]

O inimigo público nº 1

08/02/2019 // 14 comentários

Por Luis Felipe Miguel / "Por que motivo esse homem de 73 anos causa tanto medo? Impedir que Lula apareça, impedir que Lula fale, tentar impedir que Lula seja lembrado – é a obsessão dos donos do poder no Brasil." [...]

O Doi-Codi do século XXI

13/12/2018 // 3 comentários

Por Edson Teles / "Se somar à Força Tarefa a Lei Antiterrorismo, de 2016, cujo conteúdo permite a criminalização dos movimentos e lutas sociais, emerge a reestruturação da centralização de políticas repressivas. Fabrica-se, em meio às transformações dos últimos anos, um DOI-CODI do século XXI, manejando centralização com big datas, tecnologias de vigilância e ideologia de segurança nacional. Sabe-se que com o novo governo reacende-se o discurso de que haveria um inimigo da nação e esse seria interno, íntimo." [...]

AI-5: o braço estendido da transição inconclusa

12/12/2018 // 5 comentários

Por Milton Pinheiro / "A reorganização dos postulados políticos e ideológicos do AI-5, numa nova perspectiva de ditadura dentro da ordem capitalista, está em germinação com a eleição do miliciano Jair Bolsonaro e sua plataforma/organograma de um Estado de exceção." [...]

De dezembro de 1968 a outubro de 2018

11/12/2018 // 2 comentários

Por Luis Felipe Miguel / "Ao escolher Bolsonaro, investir em sua candidatura, blindá-la contra questionamentos e fechar a porta para qualquer repactuação da ordem democrática fraturada com o golpe de 2016, a classe dominante brasileira decidiu abraçar sem disfarce um programa de retrocesso acelerado e violência social." [...]

Democracia e memória

23/11/2018 // 5 comentários

Por Luis Felipe Miguel / "A retomada da democratização do Brasil, quando ocorrer, terá que produzir uma nova política da memória. Tal como o sono da razão, a amnésia também cria monstros. A ausência de consciência histórica foi central para que um discurso como o de Bolsonaro ganhasse a força que ganhou." [...]