cunha

O balanço da bossa do golpe

27/04/2016 // 11 comentários

Por Flávio Aguiar // "Conhecemos a máxima de Lincoln: é possível enganar todos por algum tempo; alguns o tempo todo; mas não todos por todo o tempo. Mas no Brasil – também na Argentina – estamos diante de uma nova bossa. Para dar um golpe, basta enganar muitos por bastante tempo. E depois o resto – inclusive o bagaço dos enganados – que se virem." [...]

Berlim contra o golpe

19/04/2016 // 7 comentários

Por Flávio Aguiar / "Está estampado em toda a mídia mundial: o que está ocorrendo neste momento no Brasil chama-se golpe de estado. Podem Globo, Folha, Estadão, Veja, IstoÉ et caterva esbravejarem que não. Como estas velhas mídias não mandam na mídia mundial, as vozes razoáveis desta chamam o que é golpe de golpe." [...]

A hora da ira

18/04/2016 // 10 comentários

Por Flávio Aguiar | "Não tenhamos ilusões: somos motivos de chacota pelo mundo inteiro, inclusive nas imagens das vivandeiras de ocasião lavando lágrimas de crocodilo na nossa bandeira, que percorrem as primeiras páginas de todo o mundo." [...]

Estaremos diante da era Cunha?

14/04/2016 // 8 comentários

Flávio Aguiar // "Estamos correndo o risco de ter, ao invés da era FHC ou da era Lula, a era Cunha no Brasil. Chamar um futuro “governo Temer” com este nome é uma piada. " [...]

A adaga foi desembainhada

08/12/2015 // 4 comentários

Mauro Iasi / "A aceitação por parte do Presidente da Câmara dos Deputados do pedido de impeachment da Presidente Dilma abre mais um capítulo nesta novela fundada numa trama de mal gosto e operada por atores menores. Afirmávamos que o impeachment era como uma adaga que todos ameaçavam sacar, mas que não queriam de fato utilizar. Em outros termos, um blefe no jogo político que envolve três personagens: o governo, a oposição e o PMDB que se equilibra habilmente entre os dois primeiros. Diziamos à época: 'Nenhum ator particular que desembainhou a adaga parece de fato querer o impeachment, mas parece que a adaga quer'. O que alimentaria este cenário?" [...]

Somos milhões de Cunhas

08/10/2015 // 11 comentários

Izaías Almada / "Penso que há bons anos não via uma frase sintetizar tão bem o estágio político e civilizacional de boa parte da sociedade brasileira. A faixa estendida durante uma das últimas manifestações contra o governo, mirando alvo esquerdista – mais especificamente os governos do ex-presidente Lula, da atual presidente e o Partido dos Trabalhadores – foi de uma precisão mais que cirúrgica, e porque não dizer profética, sobre as entranhas de um país que, desde a sua colonização, continua a se revelar perverso, covarde e hipócrita. Atirou no que viu e acertou no que não viu. A cordialidade brasileira é um mito para inglês ver." [...]