carnaval

A luta de classes em torno do Carnaval

16/02/2022 // 3 comentários

Victória Pinheiro e Jones Manoel analisam o Carnaval pernambucano, apontando as dificuldades de artistas e grupos locais em receberem cachês, a criminalização de trabalhadores informais, a falta de investimentos e a transformação do evento em um espaço para acumulação privada de capital. [...]

As escolas de samba pensam o Brasil

14/03/2019 // 2 comentários

Tiaraju Pablo / "A grande campeã deste carnaval foi Marielle Franco. A vereadora assassinada foi mencionada nos desfiles da Unidos da Vila Isabel, da Paraíso do Tuiuti, da Mangueira, da Vai-Vai, da Pérola Negra, dentre outras escolas e em inúmeras manifestações de rua. Marielle eterna. Marielle presente. Quem ficou eternizada em sambas e na memória coletiva é ela, e não seus algozes!" [...]

Aproveitando o carnaval: “bren por luy”!

02/03/2017 // 5 comentários

Por Mauro Iasi / "Neste mundo controlado do espetáculo e da mercadoria, os blocos de rua são um sopro de vida. Evidente que muitos já foram domesticados (mercantilizados), mas a vida insiste em fluir com seus nomes picantes, seus temas “grotescos”, sua sátira cortante. O questionamento aos poderosos é outra marca do carnaval vivo. Dizem que um certo usurpador golpista se incomodou com a insistência de um certo tema que vicejava em vários blocos e junto aos cortejos alegres de um povo triste. Um gringo meio atrapalhado dizia para a repórter que gostou muito do carnaval no Brasil, mas não entendia porque todo mundo gritava tanto aquela frase que ele não sabia o que significava: 'Fora Temer'!" [...]

O bloco “Comuna que Pariu!” como fenômeno cultural e político

11/02/2016 // 5 comentários

Mauro Iasi / "O COMUNA QUE PARIU! é um bloco de carnaval que se organizou em 2009 por iniciativa da UJC (União da Juventude Comunista) e tomou forma mais definitiva em 2013, aquecido pelas lutas na cidade do Rio de Janeiro. Tornou-se uma iniciativa da base de cultura do PCB, hoje denominada de célula de cultura, que reúne militantes do partido, ainda que o bloco tenha aglutinado militantes de diversos campos da esquerda de forma bem ampla. Sua proposta inicial era apenas de ser um espaço de confraternização e encontro de companheiros e camaradas, mas foi assumindo uma identidade própria, uma qualidade artística e uma irreverência que lhe dão a feição que hoje assumiu." [...]