15 de março

De onde vem o conservadorismo?

15/04/2015 // 24 comentários

Mauro Iasi / "Enganam-se os que querem restringir o pensamento conservador a uma categoria de eleitores, ou apenas aos segmentos médios. O grande risco é que a base de massas para alternativas conservadoras (não creio que no momento possam ser identificadas como fascistas) não pode ser somente as chamadas “classes médias”, ainda que sejam estas a caixa de ressonância por natureza da proposta conservadora. O alvo, contudo, é outro: são os trabalhadores. Por isso o abandono das demandas próprias de nossa classe pelo governo de pacto social é o caminho mais rápido para dotar a alternativa de direita da base social que ela precisa." [...]

Paulo Arantes: O nome da crise

10/04/2015 // 9 comentários

Este texto foi escrito na primeira semana de abril de 2015 como postscriptum à entrevista "Entre os destroços do presente" em que Paulo Arantes procurava fechar um diagnóstico das duas décadas de progressismo brasileiro a partir do clima de "polarização" que aparecia como saldo do processo eleitoral de 2014. Neste postscriptum, atento aos sismógrafos da "tempestade perfeita" que veio à tona nos "idos de março" anunciando a implosão, a poucos meses da posse, do governo Dilma, Arantes procura pensar o que significa a esta altura falar em "crise". [...]

O trabalho de base

03/04/2015 // 17 comentários

Lincoln Secco / "A aposta é que depois de junho vivemos um novo ciclo político no Brasil. A luta dos partidos continuará e alguns deles, se souberem fazer um aggiornamento à esquerda, continuarão importantes na superfície, mas como um corpo sem alma. Mas no subterrâneo da política, há um espírito vibrante, ainda sem um corpo social. Como um espectro que nos ronda." [...]

Quem irá nos livrar do fascismo?

26/03/2015 // 3 comentários

Izaías Almada / "O sambódromo em que foi transformada a Avenida Paulista no último dia 15 de março, na patética, mas não menos significativa marcha contra o governo, nos remete a algumas reflexões, algumas delas novas em matéria de política brasileira, pois a realidade muda a cada segundo, muito embora com algumas imagens que nos parecem velhas conhecidas." [...]