Flávio Aguiar

No trem

19/12/2019 // 1 comentário

Por Flávio Aguiar / "Acabamos aportando na estação de um hotel de luxo, onde podíamos comer durante o dia. Dormíamos no trem. Havia cerca de 100 passageiros, distribuídos em três vagões. Devido ao frio, dormíamos todos num único vagão, empilhados e amassados uns aos outros para nos aquecermos. Ali desfrutei da experiência que inspirou este poema." [...]

O levante dos búfalos

22/11/2019 // 6 comentários

Por Flávio Aguiar / "Na Índia, onde esta história se passa, vacas, bois, touros e seus rebentos são sagrados. Isso é mais que sabido. O que não se sabe é que então os búfalos arcam com o prejuízo. Fazem o trabalho pesado. [...]

O governo Bolsonaro e a Teoria Literária

12/06/2019 // 1 comentário

Northrop Frye desenvolveu um complexo sistema para situar, de acordo com suas características em relação às do leitor comum, os personagens de uma obra. Flávio Aguiar aplicou-o à tragicomédia de erros do Governo Bolsonaro e seus arredores. [...]

Os sinais da decadência vêm de longe…

09/05/2019 // 1 comentário

"Bolsonaro veste chinelo? Jânio vestia alpargatas Sete-Vidas, com sola de borracha." Flávio Aguiar faz um breve panorama das estratégias da direita frente ao Governo Federal desde o fim do Estado Novo até os tempos que correm. [...]

Marighella: o filme e a resistência de ontem e de hoje

18/02/2019 // 1 comentário

De Berlim, Flávio Aguiar escreve sobre a estreia de "Marighella", de Wagner Moura: "Retratando os guerrilheiros como participantes de uma luta desesperada para se contrapor ao regime ditatorial, num momento em que todas as liberdades e garantias democráticas eram anuladas pela ditadura de então, o filme não deixa de mostrar todas as contradições e limites da luta armada que abraçaram. O filme está longe de ser uma apologia da violência, embora também não queira fazer o julgamento post-mortem dos que escolheram o caminho da guerrilha urbana, nem daqueles que sobreviveram até hoje." [...]

Berlim em tempo de cinema

15/02/2019 // 3 comentários

Por Flávio Aguiar / "Nos 404 filmes exibidos nesta Berlinale, segundo as sinopses disponíveis, não há um único que se dedique à campanha de salvacionismo da civilização-cristã-ocidental, apanágio de Trump, Orban, Salvini, além de Bolsonaro e famiglia, Araújo, o chanceler aloprado, Vélez, Delamares, Salles, Moro e o ministro da Casa Civil que anda perigosamente armado com liquidificadores. Nem mesmo entre os brasileiros: provavelmente por este motivo, a Embaixada do Brasil neste ano cancelou a tradicional recepção que oferecia aos cineastas, atores, atrizes, jornalistas, produtores do Brasil todo ano durante a Berlinale. Sinal dos tempos." [...]