Mundo, indivíduo, rede ou partido? Jodi Dean defende o partido como a forma capaz de traçar estratégias, de planejar e de se organizar com o olhar para a revolução no capitalismo comunicativo. [...]
Inspirado pelo livro “Camaradas”, de Jodi Dean, Mouzar Benedito reúne frases de Virgínia Woolf a Clarice Lispector, passando por Guimarães Rosa, Vinícius de Moraes, Leonardo da Vinci, Anne Frank e Caio Fernando Abreu, reforçando assim a necessidade da camaradagem. [...]
Refletindo sobre a solidão do homem moderno e suas representações estéticas, Pier Paolo Pasolini compara o cinema de Michelangelo Antonioni à literatura de Alberto Moravia. [...]
Christian Dunker / "É preciso incorporar o silêncio dos sobreviventes, renovar nomeações, recolher versões e trabalhar para que certas palavras se separem da moldura imóvel do museu." [...]
Talíria Petrone escreve sobre a intensidade e a beleza dos escritos políticos de Frantz Fanon, reforçando que a obra permanece como um instrumento para as revoluções do século XXI. [...]
Jodi Dean Kai Heron / “O colapso do clima exige que as relações entre o núcleo capitalista e a periferia ultraexplorada sejam radicalmente transformadas. [...] ‘Crescimento verde’ não vai resolver. Uma ‘economia estável’ não vai funcionar. Precisamos romper com o capitalismo. É realmente ruína ou revolução.” [...]
Ricardo Antunes escreve sob o livro de Iuri Tonelo, “No entanto, ela se move: a crise de 2008 e a nova dinâmica do capitalismo”, reforçando que a contribuição de Tonelo rema contra muitas correntes, busca ancoragem na crítica da economia política para oferecer uma melhor compreensão do capital e de suas crises contemporâneas, e aponta para a nova configuração do proletariado e das suas lutas. [...]
Jorge Grespan comenta “Teoria econômica marxista: uma introdução”, de Osvaldo Coggiola, destacando que o autor cumpre com competência a difícil tarefa de conservar a complexidade do pensamento econômico de Marx ao mesmo tempo em que o apresenta de maneira acessível. [...]
Marilena Chaui comenta sobre o autoritarismo social, origem e forma da violência no Brasil, expresso no cinismo de uma opulenta classe dominante que se alia ao governante coveiro, miliciano ungido e consagrado pela graça de Deus. [...]
Bruna Della Torre analisa a política fascista não apenas como compensação psicológica ou simbólica, mas também em sua busca por uma reestruturação material do patriarcado, o que a torna tão atrativa para seu eleitorado. [...]