Despedida de um guerreiro de coração vermelho
Por Mauro Iasi / "Wagner foi, e sempre será, meu mestre. Perdi um irmão... perdi um amigo. Uma dor do seu tamanho toma conta da minha vida. Quando seu corpo reencontrava a terra, uma chuva fina caia sobre o Cemitério da Vila Euclides. Quando as lágrimas rolavam descontroladas vi no meio daquele povo a Juracy, mulher negra com seus cabelos brancos, dizendo com seu tom de voz inconfundível (uma das melhores oradoras que já vi falar): “quando chove no enterro de um guerreiro... é para germinar”." [...]