Por Mauro Iasi / "Neste mundo controlado do espetáculo e da mercadoria, os blocos de rua são um sopro de vida. Evidente que muitos já foram domesticados (mercantilizados), mas a vida insiste em fluir com seus nomes picantes, seus temas “grotescos”, sua sátira cortante. O questionamento aos poderosos é outra marca do carnaval vivo. Dizem que um certo usurpador golpista se incomodou com a insistência de um certo tema que vicejava em vários blocos e junto aos cortejos alegres de um povo triste. Um gringo meio atrapalhado dizia para a repórter que gostou muito do carnaval no Brasil, mas não entendia porque todo mundo gritava tanto aquela frase que ele não sabia o que significava: 'Fora Temer'!"
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