Daniela Lima

A revolução das mulheres: uma antologia necessária

10/03/2017 // 3 comentários

Daniela Lima escreve sobre a antologia de feminismo soviético que acaba de ser publicada pela Boitempo. // "O resgate dos textos reunidos nesta antologia não representa apenas uma reconstituição histórica necessária – visto que mulheres são vítimas de um constante apagamento –, mas a possibilidade de olharmos para nós hoje de uma perspectiva radicalmente outra." [...]

O monstro: sobre a chacina de Campinas, misoginia e notícias

02/01/2017 // 30 comentários

Por Daniela Lima / "Talvez o crime de Campinas seja justamente sobre a manutenção das relações de poder, do status quo, em um momento em que as disputas de narrativas sobre os casos de feminicídio trazem à tona crimes perversos que – é importante ressaltar – acontecem diariamente, embora nem sempre sejam tão noticiados." [...]

A potência do não: Nise da Silveira e Mary Wollstonecraft

02/05/2016 // 9 comentários

Daniela Lima / "Mais de um século após a publicação de Reivindicação dos direitos da mulher, Nise via erguerem-se em tono de si muros semelhantes aos que separavam Mary Wollstonecraft de conquistar a cidadania plena. A conquista dos direitos pelas mulheres nunca é permanente. É necessário um estado de constante vigilância diante dos possíveis retrocessos. Nise não foi enviada à guilhotina, como aconteceu com Olympe de Gouges, mas teve que estremecer o muro tão sólido quanto invisível da falsa razão." [...]

Aproximações entre o movimento feminista e o antimanicomial

12/01/2016 // 10 comentários

Daniela Lima / "Gênero e loucura são moldados de acordo com padrões históricos e culturais específicos. Para ambos, a exigência de conformidade com padrões de gênero e de normalidade. A não conformidade com padrões de gênero muitas vezes recebe o nome de loucura. Seja para desqualificar um discurso ou, em última instância, para excluir uma mulher da sociedade. Neste ponto, o movimento antimanicomial e o feminista se encontram, já que o aparato manicomial é usado também para reprimir, normalizar, excluir as diferenças de gênero." [...]