Isabela Kalil

Qual o poder do WhatsApp? Quem são e no que acreditam os eleitores de Bolsonaro

23/10/2018 // 5 comentários

Por Isabela Oliveira Kalil / "É necessário, sem dúvida, que a Justiça Eleitoral se posicione sobre o disparo ilegal de pacotes de mensagens via WhatsApp, mas é também necessário nos perguntarmos como e por que as pessoas tendem a acreditar e compartilhar mensagens falsas. A partir de uma extensa pesquisa de quase três anos, foi possível identificar 16 diferentes perfis de apoiadores, eleitores e potenciais eleitores de Jair Bolsonaro." [...]

#EleNão e #EleSim: uma perspectiva feminista sobre os protestos em São Paulo e sua repercussão

04/10/2018 // 7 comentários

Por Isabela Oliveira Kalil / "O número de mulheres brancas e universitárias de classe média no #EleNão não pode subtrair a presença de mulheres negras, lésbicas, pobres, indígenas, trans, sem-terra, periféricas, antifascistas, sem-teto e outras que estavam no ato liderando os blocos. Mesmo que representem um número estatisticamente pouco expressivo, elas estão na linha de frente e dão forma, sentido e direção ao ato. E isso não é pouco." [...]

A tragédia depois da tragédia do incêndio no Largo do Paissandu: uma ferida aberta na cidade

02/05/2018 // 11 comentários

Por Isabela Oliveira Pereira da Silva / "Os sobreviventes estavam do lado de fora da grade. Esta frase não sai da minha mente. Não sei por quantos dias essa frase irá ecoar e junto dela a imagem das mães totalmente ao relento e sem nenhuma proteção aguardando o resgate de seus filhos do lado de fora. Grades de metal separam a polícia militar do lado de fora com as famílias sobreviventes e, do lado de dentro, aquilo que chamamos de poder público, incluindo saúde e proteção social." [...]

O que acontece aos sábados na política? Militarização e desmilitarização da vida cotidiana

16/04/2018 // 4 comentários

Por Isabela Oliveira Pereira da Silva / "A carreata, além de um ato rápido, representa segurança para os apoiadores de Bolsonaro, protegidos de eventuais reações em seus automóveis. Corpos resguardados por máquinas em forma de motocicletas e carros que compensam – pelo barulho e pelo espaço que ocupam nas ruas – a presença de um número pequeno de pessoas na manifestação. Mas, ainda que a carreata em si não tenha sido expressiva, seu modelo de ação não é desprezível para se compreender um fenômeno de articulação entre manifestações, cidade e política tendo a presença do carro como tecnologia principal de protesto." [...]