Guia de leitura | Imperialismo | ADC#11

Imperialismo, estágio superior do capitalismo 
Vladímir I. Lênin
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Margem Esquerda #37

Guia de leitura / Armas da crítica #11


A caixa de setembro traz duas publicações de fôlego para pensar (e transformar) o mundo contemporâneo.

Escrito um ano antes da Revolução de Outubro e publicado no calor das jornadas revolucionárias de 1917, o panfleto Imperialismo, estágio superior do capitalismo é considerado uma das mais importantes obras do líder bolchevique. Neste ensaio, Lênin deixa claro que o imperialismo, em evidência com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, não era apenas uma prática política de alguns países capitalistas, mas a evolução do próprio sistema do capital, que atingia no início do século XX, com o capital financeiro e os monopólios, o seu estágio mais avançado.

Ao confrontar-se com os novos desafios do capital no século XX, Lênin acrescenta um capítulo às análises de Marx e Engels, oferecendo um dos mais importantes armamentos teóricos para o proletariado diante do capital monopolista.

autor Vladímir Ilitch Lênin
tradução Edições Avante! e Paula Vaz de Almeida
prefácio Marcelo Fernandes
orelha Edmilson Costa
edição Carolina Mercês
diagramação Antonio Kehl
capa Maikon Nery
páginas 192

A edição mais recente da revista da Boitempo chega em primeira mão para os assinantes do Armas da crítica com um dossiê que traz perspectivas diversas que buscam desvendar o enigma chinês. A ascensão da China à potência mundial já é realidade há alguns anos mas continua desafiando explicações convencionais, não apenas as do “pensamento único” neoliberal como também as marxistas mais tradicionais. Com dossiê coordenado por João Quartim de Moraes, a Margem Esquerda #37 abre com uma longa entrevista com o professor de geopolítica econômica José Luis Fiori e traz ainda artigos de Wolfgang Streeck, Slavoj Žižek, Luiz Bernardo Pericás, Juliana Paula Magalhães, e muito mais.

autores Elias Jabbour, Javier Vadell, Fabio Luis Barbosa dos Santos, Wolfgang Streeck, Slavoj Žižek, Luiz Bernardo Pericás, Juliana Paula Magalhães, Jorge Fornet entre outros
entrevista José Luis Fiori
edição Ivana Jinkings e Artur Renzo
diagramação Antonio Kehl
páginas 160

Quem foi Vladímir I. Lênin?

Vladímir Ilitch Ulianov Lênin nasceu em 1870 em Simbirsk, hoje Ulianovsk em sua homenagem. Foi o mais importante líder bolchevique e chefe de Estado soviético, mentor e executor da Revolução Russa de 1917, que inaugurou uma nova etapa da história universal. Em 1922 fundou, junto com os sovietes, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), dirigindo-a até sua morte, em 1924. De acordo com o historiador britânico Eric Hobsbawn, Lênin teria sido o personagem de maior impacto individual na história do século XX.

Sua liderança inspirou os partidos comunistas em todo o mundo. Intelectual e estrategista dos mais consistentes, é autor de inúmeros artigos e livros que influenciaram a articulação do internacionalismo socialista e aprofundaram os estudos sobre o capitalismo, os efeitos do desenvolvimento desigual, o imperialismo e o Estado. Seus escritos evidenciam rara apreensão do momento histórico em que viveu.

Por meio da coleção Arsenal Lênin, a Boitempo já publicou O Estado e a revolução (2017), Cadernos filosóficos (2018), Democracia e luta de classes (2019), O que fazer? (2020) e agora Imperialismo, estágio superior do capitalismo (2021).

“O imperialismo
em toda nudez –
barriga de fora,
de dentadura,
e o mar de sangue
lhe é raso –
devora os países,
levantando as baionetas. […]
Dali Lênin
com um punhadinho de camaradas
levantou-se sobre o mundo
e nos ergueu
as ideias
mais claras do que qualquer incêndio,
a voz mais alta
do que as canhonadas.”

VLADÍMIR MAIAKOVSKI

Uma teoria das forças concretas

A teoria do imperialismo de Lênin é menos uma teoria a respeito de seu surgimento economicamente necessário e de seus limites econômicos – como a de Rosa Luxemburgo – do que uma teoria das forças concretas de classe que o imperialismo desencadeia e que atuam em seu interior; é a teoria da situação mundial concreta provocada pelo imperialismo.

Quando Lênin investiga a essência do capitalismo monopolista, o que lhe interessa é fundamentalmente essa situação concreta mundial e a divisão de classes que daí surge: como a terra foi repartida de fato pelas grandes potências coloniais; as alterações ocorridas na divisão interna entre burguesia e proletariado (camadas parasitárias de rentistas, aristocracia operária etc.).

E, sobretudo, como o movimento interno do capitalismo monopolista, em razão do ritmo desigual nos diferentes países, revoga a repartição entre as “zonas de interesse” e outros compromissos firmados e leva a conflitos que só podem ser solucionados pela violência, pela guerra.

György Lukács em Lênin: um estudo sobre a unidade de seu pensamento (p. 63).

“Sem Imperialismo, estágio superior do capitalismo, a história mundial do século XX e do começo do XXI não seria compreensível. Os conceitos fundamentais introduzidos por Lênin nesta obra fundamental, a começar pelo de ‘imperialismo’, não figuram nos textos dos fundadores. É indispensável analisar o significado desta virada que ele imprimiu na teoria marxista.”

JOÃO QUARTIM DE MORAES

Crítica demolidora ao revisionismo

Imperialismo, estágio superior do capitalismo é uma obra extraordinária. Escrita há mais de cem anos, continua mantendo grande atualidade. Publicada em 1917 – antes da revolução socialista – como uma síntese teórica dos novos fenômenos do capitalismo, foi estruturada no exílio de Lênin em Zurique entre janeiro e junho de 1916, após intenso trabalho de pesquisa bibliográfica que envolveu o estudo de dezenas de livros e artigos sobre o tema, cujos rascunhos foram organizados posteriormente nos “Cadernos sobre o imperialismo”.

Lênin buscou compreender a natureza do processo de transição do capitalismo e, ao mesmo tempo, combater o revisionismo da Segunda Internacional e seus principais dirigentes, que dissimulavam e pactuavam com o imperialismo. Para derrotar essas tendências oportunistas no movimento operário, Lênin delineou os elementos da estrutura econômica e política que levaram à capitulação dos dirigentes da Segunda Internacional e formulou uma crítica demolidora a essas posições revisionistas.

Mesmo que o imperialismo seja hoje um sistema mundial completo, os elementos teóricos centrais de Imperialismo, estágio superior do capitalismo seguem constituindo um instrumento efetivo para compreendê-lo e para realizar novos avanços teóricos sobre o capitalismo atual.

Edmilson Costa

Doutor em Economia pela Unicamp, secretário-geral do Partido Comunista Brasileiro (PCB).

“Lênin, o seguidor mais radical de Marx, definiu o Imperialismo como o ‘estágio superior do capitalismo‘, trazendo para o centro da análise a problemática da implacável expansão global do capital e suas múltiplas contradições, tal como graficamente exemplificado pela inerente fraqueza estrutural – a ponto de provocar uma ruptura estrutural – em determinados elos de sua cadeia global.”

ISTVÁN MÉSZÁROS

Uma análise inescapável

Imperialismo, estágio superior do capitalismo, apresentado nesta edição com tradução impecável diretamente do russo, vem reforçar a coleção Arsenal Lênin da editora Boitempo. Passados mais de cem anos desde a sua primeira
publicação, é incalculável o peso que esta obra teve sobre o movimento comunista internacional e os movimentos de libertação nacional que sacudiram o mundo no pós-Segunda Guerra Mundial.

Não é por acaso que este se tornou um dos livros políticos mais influentes de todos os tempos. Escrita em 1916, no calor da Primeira Guerra, pelo gênio da revolução, Vladímir Ilitch Lênin, a obra incentivou uma vasta discussão no século XX, convertendo-se numa espécie de guia para quem quisesse entender o capitalismo em seu estágio imperialista.

No rastro das transformações que levaram à debacle do campo socialista no fim dos anos 1980, o imperialismo como área de estudo ficou em segundo plano. Mas não por muito tempo: as invasões do Afeganistão e do Iraque, que inauguraram o novo milênio, recolocaram o tema na ordem do dia, e a análise de Lênin se mostrou inescapável.

Marcelo Pereira Fernandes

Doutor em economia e professor de ciências econômicas na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

“Seguindo Marx, Lênin derrubou as paredes que separavam a ciência da filosofia, a teoria da prática. O trabalho teórico de Lênin não pode ser separado do movimento que o lança para além do sistema capitalista.”

TAMÁS KRAUSZ

[RECONSTRUINDO LÊNIN, p. 491]


Estágio ou fase superior do capitalismo?

Em russo, o livro de Lênin se chama Империализм, как высшая стадия капитализма/Imperializm, kak víschaia stádia kapitalizma. No decorrer da obra, Lênin usa tanto a palavra faza (фаза) quando stádia (стадия) para se referir ao imperialismo. Dois exemplos:

“Do ponto de vista puramente econômico”, escreve Kautsky, “não está excluído que o capitalismo passe ainda por uma nova fase, a aplicação da política dos cartéis à política externa, a fase do ultraimperialismo” (p. 118-9).

Agora devemos notar que, interpretado no sentido indicado, o imperialismo representa em si, sem dúvida, um estágio particular de desenvolvimento do capitalismo (p. 114-5).

Embora não haja uma “equivalência perfeita” entre os termos, nossa edição buscou manter o padrão de emprego de Lênin, usando “fase” para faza, e “estágio” para stádia. Como o leitor poderá perceber, a maioria das ocorrências de faza é em citação direta e indireta de Kautsky ou Hilferding – não raro acompanhada de certa ironia –, enquanto stádia é em geral o termo escolhido por Lênin em suas próprias definições de imperialismo. A Boitempo adotou no título, portanto, a mesma palavra empregada por Lênin em suas descrições de imperialismo: o estágio superior do capitalismo.

Carolina Mercês


Editora de Imperialismo, estágio superior do capitalismo.

“Se fosse indispensável dar uma definição o mais breve possível do imperialismo, seria preciso dizer que o imperialismo é o estágio monopolista do capitalismo.”

VLADÍMIR I. LÊNIN


Ensaio de divulgação ao público

No original em russo, o subtítulo entre parênteses de Imperialismo é Популярный очерк/populiarni ótcherk – ao pé da letra, “ensaio popular”. Trata-se de um gênero textual de divulgação ao grande público, sendo uma expressão usada sobretudo para livros científicos – como, por exemplo, o livro de Grigory Abramovich Gurev, traduzido livremente para Ciência e religião sobre o universo: um ensaio de divulgação científica (no original, Наука и религия о Вселенной: научно-популярный очерк/Nauka i religia o Vselenói: nautchno-populiarni ótcherk).

Enquanto o livro de Gurev é um “nautchno-populiarni ótcherk”, ou um “ensaio de divulgação científica”, o ensaio de Lênin recebeu o subtítulo de “populiarni ótcherk”; o termo “populiarni”, que significa “popular”, tem, na expressão do gênero textual, o sentido de “de divulgação”. Dessa forma, embora outras edições tenham usado a locução “ensaio popular” de forma literal, a Boitempo optou por deixar o subtítulo mais próximo ao sentido original, traduzindo-o para “Ensaio de divulgação ao público”.

Carolina Mercês


Editora de Imperialismo, estágio superior do capitalismo.

“A política colonial dos países capitalistas já concluiu a conquista de todas as terras desocupadas do nosso planeta. Pela primeira vez, o mundo encontra-se já dividido, de tal modo que o que vem a seguir é somente uma redistribuição, ou seja, a passagem de um ‘proprietário’ para outro, e não a passagem de um território sem dono para um ‘dono'”.

VLADÍMIR I. LÊNIN

Cinco traços fundamentais do imperialismo

Convém dar uma definição do imperialismo que inclua os cinco traços fundamentais seguintes:

1) a concentração da produção e do capital elevada a um patamar tão alto de desenvolvimento que criou os monopólios, os quais desempenham um papel decisivo na vida econômica;

2) a fusão do capital bancário com o capital industrial e a criação, baseada nesse “capital financeiro”, da oligarquia financeira;

3) a exportação de capital, diferentemente da exportação de mercadorias, adquirindo um significado particularmente importante;

4) a formação de associações internacionais monopolistas de capitalistas, que dividem o mundo entre si, e

5) o término da partilha territorial do mundo entre as grandes potências capitalistas.

O imperialismo é o capitalismo no estágio de desenvolvimento em que se formou a dominação dos monopólios e do capital financeiro, adquiriu marcada importância a exportação de capital, deu-se início à partilha do mundo pelos trustes internacionais e terminou a partilha de toda a Terra entre os grandes países capitalistas.


[IMPERIALISMO, ESTÁGIO SUPERIOR DO CAPITALISMO, p.114]

“O traço distintivo da situação atual é a existência de condições econômicas e políticas que não podiam deixar de tornar o oportunismo ainda mais incompatível com os interesses gerais e vitais do movimento operário: o imperialismo embrionário transformou-se no sistema dominante; os monopólios
capitalistas
ocuparam o primeiro plano na economia nacional e na política; a partilha do mundo foi levada a cabo.”

[IMPERIALISMO, ESTÁGIO SUPERIOR DO CAPITALISMO, p 134]

Da livre concorrência aos monopólios

O imperialismo surgiu como desenvolvimento e continuação direta das características fundamentais do capitalismo em geral. Mas o capitalismo tornou-se imperialismo capitalista apenas quando chegou a um determinado estágio, muito elevado, de seu desenvolvimento, quando algumas de suas características fundamentais começaram a se transformar no seu oposto, quando ganharam corpo e se manifestaram em toda a linha os traços da época de transição do capitalismo para uma estrutura econômica e social mais elevada.

Economicamente, é fundamental nesse processo a substituição da livre concorrência capitalista pelos monopólios capitalistas. A livre concorrência é a característica fundamental do capitalismo e da produção mercantil em geral; o monopólio é o oposto direto da livre concorrência, mas esta última começou a se transformar diante dos nossos olhos em monopólio, criando a grande produção, suplantando a pequena, substituindo a grande por uma maior, terminando por concentrar a produção e o capital de tal maneira que, a partir dele, surgiu e surge o monopólio: os cartéis, os sindicatos, os trustes, fundindo-se com eles o capital de uma escassa dezena de bancos que manipulam bilhões.

Ao mesmo tempo, os monopólios, que derivam da livre concorrência, não a eliminam, mas existem acima e ao lado dela, engendrando, assim, contradições, atritos e conflitos particularmente agudos e severos. O monopólio é a transição do capitalismo para um sistema mais elevado.

[IMPERIALISMO, ESTÁGIO SUPERIOR DO CAPITALISMO, p. 113]

“O estudo da economia do imperialismo, a análise de todas as partes componentes dessa ‘caixa de transmissão’, a abrangência de todo o quadro mundial do imperialismo que caminha para a morte – desse último estágio do capitalismo – deu a Ilitch a possibilidade de colocar uma série de questões políticas de uma maneira nova, de ir muito mais fundo na questão sobre as formas de se levar a luta pelo socialismo em geral, e na Rússia em particular.”

NADIEJDA KRÚPSKAIA

Monopólio: lei geral e fundamental do imperialismo

Há meio século, quando Marx escreveu o seu O capital, a livre concorrência parecia, para a maior parte dos economistas, uma “lei da natureza”. A ciência oficial tentou assassinar, pela conspiração do silêncio, a obra de Marx, que demonstrava, por meio de uma análise teórica e histórica do capitalismo, que a livre concorrência engendra a concentração da produção, e essa concentração, em um determinado degrau de seu desenvolvimento, conduz ao monopólio. Agora o monopólio se tornou um fato.

Os economistas escrevem montanhas de livros descrevendo as diferentes manifestações do monopólio e continuam a declarar em coro que “o marxismo foi refutado”. Mas os fatos são teimosos – como afirma o provérbio inglês – e, para o bem ou para mal, é preciso considerá-los.

Os fatos demonstram que as diferenças entre os diversos países capitalistas, no que se refere, por exemplo, ao protecionismo ou ao livre câmbio, trazem consigo apenas diferenças não essenciais quanto à forma dos monopólios ou ao momento do seu surgimento, mas que o engendramento do monopólio devido à concentração da produção é uma lei geral e fundamental do presente estágio de desenvolvimento do capitalismo.

[IMPERIALISMO, ESTÁGIO SUPERIOR DO CAPITALISMO, p 113]

Leituras complementares

Baixe os conteúdos complementares do mês em PDF!

Este mês trazemos uma seleção de três textos de apoio: um trecho de Reconstruindo Lênin, biografia intelectual escrita por Tamás Krausz, um capítulo da obra de György Lukács sobre Lênin e um artigo de Virgínia Fontes sobre o imperialismo à luz da teoria do revolucionário russo.

Clique nos botões vermelhos abaixo para fazer o download!

Tamás Krausz

Reconstruindo Lênin


György Lukács

Lênin: um estudo sobre a unidade de seu pensamento


Virgínia Fontes

Lênin, o imperialismo e os desafios contemporâneos

Vídeos

Este mês trazemos o debate de lançamento antecipado de Imperialismo, estágio superior do capitalismo, com Edmilson Costa, Fábio Palácio, Marcelo Bamonte e Marina Machado Gouvêa, além de dois vídeos da historiadora Marly Vianna sobre Lênin, o primeiro comentando o conceito de imperialismo do autor e o segundo enfatizando a atualidade do revolucionário e, por fim, uma conferência sobre a vida e obra de Lênin com Tamás Krausz, Sofia Manzano e Valerio Arcary.

Para aprofundar…

Compilação de textos, podcasts e vídeos que dialogam com a obra do mês.

Reconstruindo Lênin: uma biografia intelectual, de Tamás Krausz

O Estado e a revolução, de Vladímir Lênin

Cadernos filosóficos, de Vladímir Lênin

O que fazer?, de Vladímir Lênin

Democracia e luta de classes, de Vladímir Lênin

Manifesto Comunista/ Teses de Abril, de Friedrich Engels, Karl Marx, Vladímir Lênin

Lênin, de György Lukács

Marx pelos marxistas, organização de André Albert

As armas da crítica: antologia do pensamento de esquerda, organização de Ivana Jinkings e Emir Sader

Camarada, de Jodi Dean

Revolushow: #76 – O pensamento de Lenin, com Diego Miranda, Samara Marino e Giovana Arada, jun.2020.

Revolushow: #72 – Comentando “O Que Fazer?” de Lênin, com Zamiliano, Larissa Coutinho, Diego Miranda, Jones Manoel e João Carvalho, maio 2020.

Revolushow: #19 – Reconstruindo Lênin, com Diego Miranda, Samara Marino e Giovana Arada, jun. 2020.

Jones Manoel: O que é marxismo-leninismo?, maio 2021.

Grupo de Estudos Pedro Pomar: #21 – A atualidade da teoria de Lênin sobre o Imperialismo, out. 2020.

Imperialismo, estágio superior do capitalismo e os debates atuais, com Tatiana Berringer, Rondó da Liberdade, 2020.

O marxismo de Lênin, com Marly Vianna, TV Boitempo, 2020.

Lênin: 150 anos de um líder revolucionário, com Virgínia Fontes, Jones Manoel e Fábio Palácio, TV Boitempo, 2020.

A teoria da revolução em Lênin, com Augusto Buonicore, TV Boitempo, 2019.

O Estado e a Revolução, com Antonio Carlos Mazzeo, TV Boitempo, 2019.

Lênin, o Estado e Revolução, com Tariq Ali, TV Boitempo, 2017.

O pensamento de Lênin, com Tariq Ali, Virgínia Fontes e Marly Vianna, TV Boitempo 2017.

Lênin, o imperialismo e as guerras, com Domenico Losurdo, TV Boitempo, 2015.

O legado de Vladimir Lenin: uma entrevista com
Tariq Ali
“, Jacobin, abril 2021.

“Lênin continua insuperável, por Virgínia Fontes, Blog da Boitempo, maio 2020.

A filosofia revolucionária de Lênin“, por Gianni Fresu, Blog da Boitempo, jul. 2018.

“Lênin e a teoria do Estado proletário“, por Marly Vianna, Blog da Boitempo, jul. 2017.

A passagem de Vladimir Lênin pela Inglaterra o moldaria para sempre“, por David Broder, Jacobin, abril 2020.

O Pensamento Político de Lênin“, por Florestan Fernandes, Lavra Palavra, maio 2021.

O Lênin Internacionalista: autodeterminação e anticolonialismo“, por Vijay Prashad, Lavra Palavra, set. 2021.

A edição de conteúdo deste guia é de Isabella Meucci e as artes são de Heleni Andrade.