80 anos de Angela Davis com ciclo de debates!
Comunista, antirracista, feminista e revolucionária! Para celebrar os 80 anos de Angela Davis, convidamos para um ciclo imperdível de debates nos dias 30 e 31 de janeiro, realizado pela Boitempo e o CPF Sesc.
Comunista, antirracista, feminista e revolucionária! Para celebrar os 80 anos de Angela Davis, convidamos para um ciclo imperdível de debates nos dias 30 e 31 de janeiro, realizado pela Boitempo e o CPF Sesc.
A trajetória, a obra e a militância da autora de Mulheres, raça e classe serão debatidas por grandes especialistas, com especial ênfase aos diálogos que Davis vem travando com intelectuais e movimentos sociais brasileiros.
O evento presencial no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc, em São Paulo, será transmitido ao vivo pelos canais do YouTube do Sesc e da Boitempo. A transmissão é gratuita e não precisa de inscrição! Em breve todos os links das aulas estarão disponíveis neste post.
As vagas para o encontro presencial estão esgotadas, mas haverá fila de espera nos dias do evento no local.
80 anos de Angela Davis: mudando as coisas que não se pode aceitar
30 e 31 de janeiro de 2024
Realização: CPF-Sesc e Boitempo
30/01 | 10h às 12h | Angela Davis, Brasil e movimentos sociais
Conversa com Angela Figueiredo e Vilma Reis, mediação de Camilla Dias
30/01 | 14h às 16h | Angela Davis, abolicionismo e antirracismo
Conversa com Jurema Werneck e Preta Ferreira, mediação de Semayat Oliveira
30/01 | 17h às 19h | Angela Davis, feminismo e interseccionalidade
Conversa com Geni Núñez e Zélia Amador de Deus, mediação de Maria Carolina (Encruzilinhas)
31/01 | 10h às 12h | Angela Davis, internacionalismo e a causa Palestina
Conversa com Natália Chaves e Juliana Borges, mediação de Soraya Misleh
31/01 | 14h às 16h | Angela Davis, comunismo e o Partido dos Panteras Negras
Conversa com Raquel Barreto e Rosane Borges, mediação de Renata Souza
31/01 | 17h às 19h | Angela Davis, democracia e liberdade
Conversa com Laíssa Ferreira e Neon Cunha, mediação de Adriana Ferreira
Mulheres, raça e classe, de Angela Davis
Obra fundamental para se entender as nuances das opressões. Davis começa o livro tratando da escravidão e de seus efeitos, da forma pela qual a mulher negra foi desumanizada, demonstrando a impossibilidade de se pensar um projeto de nação que desconsidere a centralidade da questão racial, já que as sociedades escravocratas foram fundadas no racismo.
Mulheres, cultura e política, de Angela Davis
Nessa compilação de discursos e artigos, a ativista política Angela Davis apresenta um balanço de sua luta por uma mudança social progressista. Dividida em três eixos temáticos, “Sobre as mulheres e a busca por igualdade e paz”, “Sobre questões internacionais” e “Sobre educação e cultura”, a obra aborda as mudanças políticas e sociais pelas quais o mundo passou nas últimas décadas em relação à igualdade racial, sexual e econômica.
A liberdade é uma luta constante, de Angela Davis
Ampla seleção de seus artigos, discursos e entrevistas recentes realizados em diferentes países entre 2013 e 2015, organizados pelo militante dos direitos humanos Frank Barat. Os textos trazem reflexões sobre como as lutas históricas do movimento negro e do feminismo negro nos Estados Unidos e a luta contra o apartheid na África do Sul se relacionam com os movimentos atuais pelo abolicionismo prisional e com a luta anticolonial na Palestina.
O sentido da liberdade, de Angela Davis
Publicados pela primeira vez em português, os doze textos que compõem o livro foram palestras realizadas por Angela Davis entre 1994 e 2009 e abordam a relação entre neoliberalismo, racismo, opressões de gênero e classe e o fenômeno da expansão da indústria da punição (ou complexo industrial-prisional) nos Estados Unidos. É a partir dessa inter-relação que a autora analisa fatos históricos da sociedade estadunidense, como a guerra no Iraque, o 11 de Setembro, a eleição de Barack Obama, o movimento pelos direitos civis e a importância da luta coletiva – em especial das comunidades negras, LGBTQIA+ e de mulheres – para repensar e ampliar o sentido da liberdade.
Uma autobiografia, de Angela Davis
Davis, à época com 28 anos, narra a sua trajetória, da infância à carreira como professora universitária, interrompida por aquele que seria considerado um dos mais importantes julgamentos do século XX e que a colocaria, ao mesmo tempo, na condição de ícone dos movimentos negro e feminista e na lista das dez pessoas mais procuradas pelo FBI.
Democracia para quem? Ensaios de resistência, de Angela Davis, Patricia Hill Collins e Silvia Federici
A obra reúne as palestras proferidas de 15 a 19 de outubro de 2019, por três intelectuais do movimento feminista – Angela Davis, Patricia Hill Collins e Silvia Federici –no âmbito do seminário internacional “Democracia em Colapso?”, promovido pelo Sesc São Paulo e pela Boitempo. No livro, é possível tomar contato com reflexões feitas pelas três autoras – referências globais em suas áreas de estudo e de atuação – sobre temas como capitalismo, racismo, desigualdade social, ecologia, entre outros.
Lamento não haver um debate sobre partido político e sua necessidade na luta anticapitalista. Angela é tudo o que as pautas identitárias propõem nos vários debates, mas é também uma revolucionária orgânica. Como ela vê o partido político nos dias atuais?
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