5 lançamentos sobre a vida e a obra de um dos mais influentes filósofos do século XX
Decifra György Lukács e compreenderá melhor o teu tempo.
A Boitempo prepara uma série de lançamentos para entender a vida e obra de György Lukács, um dos mais influentes filósofos do século XX.
Em setembro, no Armas da crítica, o clube do livro da Boitempo, o reconhecido intelectual marxista José Paulo Netto apresenta um caminho para desvendar o extenso e complexo universo do pensador com Lukács: uma introdução. Além de um curso gratuito para os assinantes do nosso clube do livro! Assine até o dia 15 de setembro e receba em casa por apenas R$68 (com frete incluso):
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E em outubro chegam Estética (A peculiaridade do estético, v.1), de György Lukács, História e consciência de classe, 100 anos depois, organizado por José Paulo Netto, Por que Lukács?, de Nicolas Tertulian e Teoria social, verdade e transformação, de Mario Duayer.
Estética (A peculiaridade do estético, v.1), de György Lukács
O aguardado clássico chega pela primeira vez ao Brasil, com tradução direta do alemão por Nélio Schneider, revisão técnica de Ronaldo Vielmi Fortes e apresentação de José Paulo Netto. A obra monumental ganha sua primeira tradução para o português e será composta por 4 volumes. O primeiro, que dispõe de autonomia em relação ao conjunto, é imprescindível para a compreensão da totalidade do pensamento lukacsiano no domínio da análise crítico-dialética do fenômeno artístico.
História e consciência de classe, 100 anos depois, organização de José Paulo Netto
Debates sobre o polêmico livro que mudou o pensamento crítico do século XX, com organização de José Paulo Netto, prefácio de Celso Frederico e texto de orelha de Arlenice Almeida. Ao reunir o que há de mais relevante sobre o livro lançado em 1923, a coletânea apresenta múltiplas análises feitas pelos mais conhecidos integrantes do pensamento lukacsiano. São 12 artigos de intelectuais como Lucien Goldman, Guido Oldrini, Mauro Iasi, Michael Löwy, Ricardo Musse e Slavoj Žižek.
Lukács: uma introdução, de José Paulo Netto
O leitor encontrará neste livro um convite e um caminho para desvendar o extenso e complexo universo de György Lukács (1885-1971), pensador que produziu ao longo de seis décadas um conjunto extraordinário de textos. Para Netto, mais de cinquenta anos após a morte do autor, os trabalhos lukacsianos continuam a se mostrar uma esfinge para grande parte das pessoas: “Entretanto, aqui não se repete o dilema grego: ‘Decifra-me ou devoro-te’; o desafio proposto pela obra lukacsiana é diverso – resume-se num ‘Decifra-me e compreenderás melhor o teu mundo’”.
Por que Lukács?, de Nicolas Tertulian
Biografia intelectual escrita por um dos maiores e mais competentes intérpretes de Lukács com tradução de Juarez Duayer, revisão técnica de Ester Vaisman, prefácio de Juarez Duayer e Ester Vaisman, texto de orelha de Miguel Vedda. Essa autobiografia intelectual escrita pelo filósofo franco-romeno Nicolas Tertulian dialoga o tempo todo com a obra e as ideias de György Lukács. Ao elaborar uma radiografia implacável do pensamento marxista nos países do Leste, o livro consagra Lukács como uma das grandes alternativas oferecidas à esquerda para reviver o autêntico pensamento de Marx.
Teoria social, verdade e transformação, de Mario Duayer
O pensamento lukacsiano aplicado à crítica da filosofia e da ciência contemporânea com apresentação de Virgínia Fontes e Mauricio Vieira Martins e texto de orelha de Eleutério Prado. Conjunto de reflexões do economista Mario Duayer, professor titular da Universidade Federal Fluminense e vítima da pandemia da covid-19. Com uma posição inquieta, mas também severa e irônica, o autor desenvolve uma crítica ontológica da filosofia da ciência contemporânea.
Já conhece a Biblioteca Lukács?
Desde 2010, a Biblioteca Lukács, sob coordenação de José Paulo Netto com colaboração de Ronaldo Vielmi Fortes, com o trabalho de tradutores de competência comprovada, de revisores técnicos de alto nível e com subsídios de intelectuais destacados, vem avançando a missão de divulgação para o leitor brasileiro do pensamento daquele que foi o maior filósofo marxista do século XX. O diferencial destas obras consiste na tradução, que se vale dos originais alemães, devidamente autorizada pelos detentores dos direitos autorais.
A Boitempo não se propõe entregar ao leitor de língua portuguesa as obras completas de Lukács, como também não ambiciona elaborar – no sentido estrito – edições críticas. O projeto em curso ousa oferecer o essencial do pensamento lukacsiano em traduções confiáveis e dignas de crédito, posto que se conhecem a complexidade e a dificuldade da tarefa de verter textos tão densos, substanciais e polêmicos.
Prolegômenos para uma ontologia do ser social
Partindo da premissa marxiana de que a realidade deve ser não somente analisada e compreendida mas principalmente transformada, ao redigir Prolegômenos para uma ontologia do ser social: questões de princípios para uma ontologia hoje tornada possível, Lukács tinha nos ombros o peso de uma série de desilusões e derrotas da esquerda no período posterior à Revolução de 1917. Buscava partir de Marx para reformular as perspectivas revolucionárias de então, apontando respostas aos impactos que o stalinismo causara no projeto comunista. Certamente aqueles que ainda se preocupam com uma atuação social transformadora não podem deixar de analisar esta importante contribuição para o pensamento revolucionário. O livro tem apresentação e notas de Ester Vaisman e Ronaldo Vielmi Fortes, posfácio de Nicolas Tertulian e texto de orelha de José Paulo Netto.
O romance histórico
Escrito em 1936-37, O romance histórico de György Lukács é considerado o trabalho mais significativo do filósofo nos anos de exílio na União Soviética. Inédito em português, o livro traz textos preparatórios para uma “estética marxista”. Nele, o filósofo húngaro amadurece os fundamentos da sua teoria dos gêneros literários com uma abordagem materialista da história da literatura moderna e investiga a natureza da interação entre o espírito histórico e a grande literatura: correntes, ramificações e pontos de confluência que, do ponto de vista da teoria, são característicos e imprescindíveis. O livro tem apresentação de Arlenice Almeida da Silva e texto de orelha de Carlos Eduardo Ornelas Berriel.
Lênin: um estudo sobre a unidade de seu pensamento
Quando escreveu essa obra, Lukács considerava que uma exposição digna da totalidade da obra e história de Lênin ainda carecia de material suficientemente completo para sua realização e deveria ser situada no mínimo no contexto histórico dos trinta ou quarenta anos anteriores. Sem tal pretensão, sua obra Lênin: um estudo sobre a unidade de seu pensamento aponta em linhas gerais a relação entre a teoria e a práxis do líder revolucionário a partir do sentimento de que tal unidade ainda não estava clara o suficiente, nem mesmo na consciência de muitos comunistas. Escrito em 1924, logo após a morte de Lênin, o livro é fruto do fascínio do filósofo húngaro pela personalidade dessa figura histórica. O livro tem apresentação e notas de Miguel Vedda e texto de orelha de Carlos Nelson Coutinho.
Para uma ontologia do ser social I e II
György Lukács é um dos maiores expoentes do pensamento humanista do século XX e Para uma ontologia do ser social é a mais complexa sistematização filosófica de seu tempo. Considerada uma das mais importantes obras do filósofo húngaro, concebida no curso dos anos 1960, a Ontologia (como se tornou conhecida) significa o salto daquela intuída à ontologia filosoficamente fundamentada nas categorias mais essenciais que regem a vida do ser social, bem como nas estruturas da vida cotidiana dos homens. O primeiro volume tem apresentação de José Paulo Netto e tradução direta do alemão por Mario Duayer e Nélio Schneider, acrescida da tradução de Carlos Nelson Coutinho, introdutor de Lukács no Brasil e profundo conhecedor de sua obra, baseada na edição italiana, minuciosa revisão técnica de Ronaldo Vielmi Fortes, auxiliado por Ester Vaisman e Elcemir Paço Cunha e texto de orelha de Maria Orlanda Pinassi. Já o segundo volume tem prefácio de Guido Oldrini, orelha de Ricardo Antunes e tradução direta do alemão por Nélio Schneider, com colaboração de Ivo Tonet e Ronaldo Vielmi Fortes. O texto contou também com uma minuciosa revisão da tradução por Nélio Schneider e revisão técnica de Ronaldo Vielmi Fortes.
Reboquismo e dialética: uma resposta aos críticos de História e consciência de classe
Escrito, provavelmente entre 1925 e 1926, para responder pontualmente as críticas a História e consciência de classe (1923), Reboquismo e dialética permaneceu inédito por muitos anos, e o próprio autor jamais se referiu a ele, até que o manuscrito foi descoberto nos arquivos de Moscou e publicado em 1996. Neste breve livro, György Lukács parte da teoria marxiana, passa pela função do sujeito no processo de desenvolvimento histórico e problematiza a consciência de classe ao refutar a ideia de que ela seja somente um estado psicológico desatrelado da materialidade, argumento a que ele responde apresentando formas de mediação da práxis para chegar a uma real emancipação do ser social. O livro tem tradução e notas de Nélio Schneider, revisão técnica de Ronaldo Vielmi Fortes, apresentação e notas de László Illés, prefácio de Michael Löwy, posfácio de Nicolas Tertulian e texto de orelha de Antonio Carlos Mazzeo.
Marx e Engels como historiadores da literatura
Marx e Engels se ocuparam a fundo dos problemas da arte e da literatura, mas não chegaram a publicar escritos abordando o tema de maneira sistemática. Nesta obra, o filósofo húngaro György Lukács realiza um trabalho magistral de destrinchar e examinar o tratamento que os fundadores do marxismo dedicaram ao tema da estética. Referência fundamental para pensar o imbricamento entre estética e política, os escritos reunidos em Marx e Engels como historiadores da literatura revelam a percepção inaugural que o pensador húngaro tem da estética marxista. O livro tem tradução e notas de Nélio Schneider com revisão técnica e notas de José Paulo Netto e Ronaldo Vielmi Fortes, prefácio de Hermenegildo Bastos e orelha de Ranieri Carli.
O Jovem Hegel
Concluído no final de 1938 e publicado uma década depois, O jovem Hegel é um dos trabalhos filosóficos mais importantes de György Lukács. Mereceu, ao longo dos anos, importantes edições em diversos idiomas. Ao se debruçar sobre as obras juvenis do filósofo alemão, Lukács resgata os momentos de construção do pensamento que veio a se tornar a expressão mais ampla e mais completa do pensamento burguês. Ao mesmo tempo que propõe uma análise de rigor da fase juvenil de Hegel, o autor denuncia a decadência ideológica da burguesia, que renuncia à grandeza racionalista do sistema filosófico hegeliano em prol das tendências irracionalistas, que passam a vigorar a partir do século XX. Trata-se de uma obra fundamental tanto para a biografia intelectual de Lukács quanto para a recepção de Hegel nos séculos XIX e XX. O livro tem tradução de Nélio Schneider, revisão técnica e notas de José Paulo Netto e Ronaldo Vielmi Fortes e texto de orelha de Bernard H. Hess.
Essenciais são os livros não escritos: últimas entrevistas (1966-1971)
Conjunto inédito de entrevistas concedidas pelo filósofo húngaro em seus últimos anos de vida, de 1966 a 1971, a nova obra da coleção Biblioteca Lukács oferece ao leitor temas que vão desde questões relativas a ontologia, estética, política e cultura – passando pela autocrítica de sua produção intelectual – até uma defesa da necessidade da retomada do pensamento marxiano para além das experiências socialistas do século XX. O livro tem organização, tradução e notas de Ronaldo Vielmi Fortes, apresentação de Ronaldo Vielmi Fortes e Alexandre Aranha Arbia e texto de orelha de Anderson Deo.
Goethe e seu tempo
Em Goethe e seu tempo, Lukács se debruça sobre a obra de Johann Wolfgang von Goethe em um conjunto de cinco ensaios escritos durante a década de 1930. Considerado um dos pontos culminantes da literatura humanista burguesa, Goethe tem sua trajetória esmiuçada e contraposta à de outros contemporâneos seus, em uma análise engajada do grande romance moderno e de seu conteúdo progressista. Os dois primeiros textos tratam de obras específicas de Goethe e sua construção, ao passo que os três seguintes discutem o contexto social e literário no qual o escritor estava imerso, propondo percepções originais a respeito das motivações, contradições e desafios enfrentados por sua obra. O livro tem tradução de Nélio Schneider com a colaboração de Ronaldo Vielmi Fortes, revisão da tradução de José Paulo Netto e Ronaldo Vielmi Fortes. apresentação de Miguel Vedda e texto de orelha de Ronaldo Vielmi Fortes.
Acesse aqui o guia de leitura de Goethe e seu tempo, livro 10 do clube do livro da Boitempo, o Armas da crítica.
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