Pela revogação do Novo Ensino Médio! E-books em promoção!

A Boitempo se une ao movimento #RevogaNEM, defendido por estudantes, professores e especialistas em educação de todo o Brasil. Para contribuir com o debate, tem e-book a partir de R$4,99!

A Boitempo se une ao movimento #RevogaNEM, defendido por estudantes, professores e especialistas em educação de todo o Brasil. A reforma do Ensino Médio, conduzida ainda no governo golpista de Michel Temer, aprofunda desigualdades históricas entre estudantes de escolas públicas e privadas, eleva as barreiras de contenção ao ensino superior e coloca em risco o futuro da educação brasileira. Ainda que o governo Lula tenha suspendido a implementação do Novo Ensino Médio, como anunciado no início da última semana, precisamos pautar a revogação total no Congresso Nacional.

Todos e todas nas ruas no dia 19 de abril no 2° grande ato pela revogação do Novo Ensino Médio!

Para contribuir com o debate, fizemos uma playlist na TV Boitempo, nosso canal do Youtube, selecionamos conteúdos do Blog e, entre os dia 12 e 30 de abril, fizemos uma promoção de nossos e-books sobre o tema nas principais lojas do ramo:


No Blog da Boitempo:
A reforma do ensino médio e a “nova geração de negócios”, por Carolina Catini
O brutalismo vai à escola, por Carolina Catini
O trabalho de educar numa sociedade sem futuro, por Carolina Catini
Sair da negação e defender a escola pública, por Fernando Cássio
O que está por trás do desmonte bolsonarista da educação?, por Marília Moschkovich
O ataque da ignorância contra a razão: a defesa da universidade pública e a conjuntura, por Mauro Iasi


Educação contra a barbárie: por escolas democráticas e pela liberdade de ensinar, de Fernando Cássio (org.)

Fernando Cássio, organizador da obra e especialista em políticas públicas de educação, convidou mais de vinte autores para propor um debate franco e corajoso sobre as principais ameaças à educação pública, gratuita e para todas e todos: o discurso empresarial, focado em atender seus próprios interesses; a perseguição à atividade docente e à auto-organização dos estudantes; e o conservadorismo que ameaça o caráter laico, livre e científico do ambiente escolar.


A educação para além do capital, de István Mészáros

O ensaio que dá título a este volume foi escrito por István Mészáros para a conferência de abertura do Fórum Mundial de Educação, realizado em Porto Alegre, em 2004. Nesse texto, Mészáros procura afirmar, entre outras coisas, que a educação não é um negócio, é criação. Que educação não deve qualificar para o mercado, mas para a vida. Na sessão inaugural do ginásio Gigantinho, enfatizou o sentido mais enraizado da frase ‘a educação não é uma mercadoria’.


A escola não é uma empresa, de Christian Laval

O sociólogo Christian Laval discute a crise de legitimidade da escola em tempos de avanço neoliberal e coloca em xeque os valores embutidos em termos hoje correntes na educação, como “inovação” e “eficiência”. A obra faz um diagnóstico geral das mudanças nos sistemas educacionais influenciadas pelo chamado neoliberalismo escolar. Laval mostra como o Banco Mundial, a Organização Mundial do Comércio e a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, entre outros órgãos, pressionam os sistemas de educação nacionais a fazer com que as instituições de ensino e os profissionais que nelas trabalham se moldem às necessidades do capitalismo contemporâneo. Vendidas como modernizadoras, medidas como as provas padronizadas e ideias como as de capital humano e de competências e habilidades se prestam mais a atender interesses do mercado que à formação e emancipação dos estudantes.

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