Quem é Flávia Biroli?
Conheça Flávia Biroli e entenda as relações entre gênero, democracia e neoliberalismo no Brasil e na América Latina. Não perca os descontos de até 40% em obras escritas por ou sobre mulheres no #8M da Boitempo!
Flávia Biroli nasceu em 1975, em São José do Rio Preto. É doutora em História pela Unicamp (2003), professora associada do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB) e especialista em teoria política feminista. Foi presidenta da Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP) entre 2018 e 2020, editora da Revista Brasileira de Ciência Política e editora associada da revista Politics & Gender.
Biroli fez parte do Grupo de Assessoras da Sociedade Civil da ONU-Mulheres entre 2016 e 2017 e do grupo de especialistas que preparou os relatórios para a Comission on the Status of Women nos anos de 2019 e 2020. Foi acadêmica visitante do Latin American Centre e fellow da Jesus College da Universidade de Oxford de janeiro a março de 2020. Suas últimas pesquisas se voltaram para o tema do cuidado, do neoliberalismo, da democracia e das ofensivas contra a agenda de gênero.
É autora, entre outros, de Autonomia e desigualdades de gênero: contribuições do feminismo para a crítica democrática (Eduff e Horizonte, 2013), Feminismo e política: uma introdução, com Luis Felipe Miguel (Boitempo, 2014), Família: novos conceitos (Perseu Abramo, 2014), Gênero e desigualdades: limites da democracia no Brasil (Boitempo, 2018) e Gênero, neoconservadorismo e desigualdades: disputas e retrocessos na América Latina, com Maria das Dores Machado e Juan Vaggione (Boitempo, 2020). Organizou várias obras coletivas, a mais recente é Mulheres, Poder e Ciência Política, com Luciana Tatagiba, Carla Almeida, Cristina Buarque de Holanda e Vanessa Oliveira (Editora da Unicamp, 2020).
Para saber mais sobre a autora, confira aqui no Blog da Boitempo:
Erosão democrática e descompromisso com as mulheres: a importância da resistência feminista, por Flávia Biroli
O recesso da democracia e as disputas em torno da agenda de gênero, por Flávia Biroli
Uma posição desigual: mulheres, divisão sexual do trabalho e democracia, por Flávia Biroli
Mulheres, individualidade e agência, por Flávia Biroli
A “Ideologia de gênero” e as ameaças à democracia, por Flávia Biroli
O feminismo como projeto transformador: as vozes das Margaridas, por Flávia Biroli
Direito ao aborto e respeito à vida das mulheres, por Flávia Biroli
Machismo mata, por Flávia Biroli
Aborto aprovado na Câmara dos Deputados argentina: reflexões sobre o contexto atual das disputas pelos direitos das mulheres, por Flávia Biroli
Favela, negritude e gênero: o corpo político de Marielle Franco, por Flávia Biroli
Precisamos falar sobre gênero, por Flávia Biroli
A Revolução também foi feminista, por Flávia Biroli
Feminismo e política em tempos de retrocessos, por Flávia Biroli
12 livros feministas que você precisa conhecer, por Flávia Biroli e Luis Felipe Miguel
Gênero e desigualdades: limites da democracia no Brasil, de Flávia Biroli
A obra apresenta as muitas transformações nas relações de gênero ocorridas nas décadas recentes. Situada no contexto brasileiro, ilumina as discussões sobre desigualdade entre homens e mulheres com o objetivo de compreender os impasses que se apresentam na construção de relações de gênero mais justas. Os grandes temas do feminismo pós-1970 aparecem, em cada capítulo, com os diversos cenários históricos mundiais e nacionais que os moldaram, frearam ou impulsionaram as lutas das mulheres. Situada no contexto brasileiro, a obra ilumina as discussões sobre desigualdade entre homens e mulheres com o objetivo de compreender os impasses que se apresentam na construção de relações de gênero mais justas. Para responder a esse desafio, a autora examina temas fundamentais dos direitos das mulheres, do feminismo e da democracia brasileira.
Gênero, neoconservadorismo e democracia: disputas e retrocessos na América Latina, de Flávia Biroli, Maria das Dores Campos Machado e Juan Marco Vaggione
Fruto de uma investigação transnacional realizada no decorrer de 2018 e 2019 e de um profícuo diálogo envolvendo as duas autoras e o autor, esta obra analisa as relações entre gênero, religião, direitos e democracia na América Latina. Com o fim da chamada “onda vermelha” na região, é significativo o aumento da atuação de católicos e evangélicos conservadores na política, com forte reação às políticas de equidade de gênero, direitos LGBTQI e saúde reprodutiva. Flávia Biroli, Maria das Dores Campos Machado e Juan Marco Vaggione destacam o uso, por agentes conservadores, de expressões como “ideologia de gênero”, “feminismo radical” e “marxismo cultural” para justificar normas que promovem exclusões, vetos a perspectivas críticas e o fim de políticas públicas importantes para mulheres e minorias, corroendo, por dentro, a democracia na região.
Feminismo e política: uma introdução, de Flávia Biroli e Luis Felipe Miguel
A obra discute as principais contribuições da teoria política feminista produzida a partir dos anos 1980 e apresenta os termos em que os debates se colocam dentro do próprio feminismo, mapeando as posições de diferentes autoras e correntes. O resultado é um panorama inédito do feminismo atual, escrito de maneira a introduzir os leitores pouco familiarizados nas discussões, sem por isso reduzir sua complexidade.
Os três livros estão na lista de descontos de 20 a 40% entre os dias 7 e 14 de março e também podem ser adquiridos em conjunto através do combo Gênero na América Latina.
Não perca o debate Fascismo, gênero e luta de classes no Brasil, com Flávia Biroli, Talíria Petrone e Lana de Holanda (mediação), que faz parte da programação do 8 de março! Dia 11 de março às 14h, na TV Boitempo:
Curso: Feminismo e democracia, seis aulas com Flávia Biroli
Neoliberalismo, precarização e ideologia de gênero, com Flávia Biroli
Feminismo, gênero e desigualdades, com Flávia Biroli e Marcia Lima
O feminismo da reprodução social, com Flávia Biroli
Gênero, neoconservadorismo e democracia, com Flávia Biroli, Maria das Dores e Juan Marco Vaggione
Justiça interrompida, com Ana Claudia Lopes, Flávia Biroli e Nathalie Bressiani
O que as feministas soviéticas podem ensinar sobre família e Estados na pandemia?, com Flávia Biroli e Wendy Goldman
Da reivindicação dos direitos da mulher ao feminismo marxista, confira a programação do #8M da Boitempo:
Da reivindicação dos direitos da mulher há 230 anos aos desafios do marxismo feminista com a ascensão do fascismo no Brasil e no mundo. O já tradicional #8M da Boitempo buscará apresentar o documento fundacional do feminismo, sua atualidade e seus limites, passando pelas origens do 8 de março na Rússia, pelos conceitos de patriarcado e reprodução social, pelas contribuições do feminismo negro às questões de gênero, raça e classe, com destaque para a interseccionalidade, até chegarmos às lutas feministas no Brasil contemporâneo. Ao longo de seis debates na TV Boitempo entre os dias 7 e 14 de março, apresentaremos as obras de Mary Wollstonecraft, Aleksandra Kollontai, Silvia Federici, Angela Davis, Patricia Hill Collins, Nancy Fraser e Flávia Biroli.
Além da programação de debates na TV Boitempo, fizemos uma seleção de ebooks por até R$19,90 nas principais lojas do ramo, descontos de até 40% em livros escritos por ou sobre mulheres e combos arrasadores em nossa loja virtual:
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