O aniversário de Marx em quarentena

Pra quem perdeu, ou quer ver de novo, reunimos todas as transmissões ao vivo realizadas na TV Boitempo, nosso canal no YouTube, por ocasião dos 202 anos do barbudo vermelho.

Publicado em 15/05/2020 // 1 comentário

Em meio à pandemia, vivemos juntos o maior Dia M da história. Enquanto no último ano reunimos cerca de 2 mil pessoas na festa de aniversário de Marx, este ano reunimos mais de 135 mil pessoas em nossa programação de transmissões ao vivo na TV Boitempo.

Registramos aqui nosso muito obrigado a todos vocês que tornaram o Dia M em quarentena possível.

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E que em 2021 possamos voltar a assoprar velinhas juntos…

*

Como começar a ler Marx (em quarentena)?
Aula de Ricardo Antunes, mediação de Debora Baldin ((F)utilidade pública).

Nunca leu Marx e quer saber por onde começar? Que tal se iniciar na obra marxiana em meio à quarentena?

De onde vem o marxismo?
Debate com Alysson Mascaro, João Quartim de Moraes e Virgínia Fontes, mediação de João Carvalho (Revolushow).

Como se deu a construção do marxismo enquanto tradição teórica e política? Onde termina a obra de Marx e começa o seu legado? De que maneira a teoria marxiana foi trabalhada posteriormente por figuras como Engels, Lênin e Clara Zetkin, dentre outros?

O que é ideologia para Marx?
Aula de Mauro Iasi, mediação de Bianca Pyl (Le Monde Diplomatique).

De que maneira Marx pensava o conceito de ideologia? Como ele ajuda a compreender a nossa atualidade política? Aula apaixonante com o apresentador do quadro mais querido da TV Boitempo, o Café Bolchevique.

O que é feminismo marxista?
Debate com Maria Lygia Quartim de Moraes, Marília Moschkovich e Renata Souza, mediação de Isadora Attab (Grifa Podcast).

De que forma o pensamento de Karl Marx dialoga com o feminismo? Quais os encontros e desencontros entre a luta das mulheres e o marxismo? Quais as diferenças entre o feminismo liberal e o feminismo marxista?

O que pensava Marx sobre raça, gênero e colonialismo?
Debate com Michael Löwy e Jones Manoel, mediação de Gabrielle Nascimento.

Quais as contribuições de Marx para o debate de raça, gênero e colonialismo?

Por que ler Marx?
Aula de José Paulo Netto, mediação de Daniela Mussi.

Por que, 137 anos depois de sua morte, Marx ainda é atual e importante?

O Blog da Boitempo apresenta um dossiê urgente com reflexões feitas por alguns dos principais pensadores críticos contemporâneos, nacionais e internacionais, sobre as dimensões sociais, econômicas, filosóficas, culturais, ecológicas e políticas da atual pandemia do coronavírus. Confira aqui a página com atualizações diárias com análises, artigos, reflexões e vídeos sobre o tema.

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Elaborados a partir das falas revisadas de Alysson Leandro Mascaro, José Paulo Netto, Ricardo Antunes. Virgínia Fontes e Marília Moschkovich no Curso Livre Marx-Engels: 200 anos de Engels, os artigos deste livro abordam, em registros diversos, a importância e a contribuição do autor para a crítica social. Orientadas por uma perspectiva engajada, as reflexões procuram articular uma introdução atraente ao pensamento de Engels com o rigor a que a leitura de sua obra faz jus, sem perder de vista os horizontes de transformação social nela embutidos. Trata-se, portanto, de um panorama ao mesmo tempo didático e introdutório, sofisticado e refletido do pensamento de um dos autores mais relevantes do século XIX.

Em Esboço para uma crítica da economia política e outros textos de juventude o leitor tem a oportunidade de acompanhar a formação do intelecto crítico de Engels e o surgimento dos principais temas e problemas que, adiante, comporão o núcleo do marxismo, bem como o papel pioneiro do autor, tanto em relação à política comunista moderna quanto à crítica da economia política. A coletânea, com artigos compilados por José Paulo Netto – oito deles inéditos em português – é composta por escritos de juventude de Engels, de 1839, quando tinha dezenove anos, a 1847, véspera da redação do Manifesto Comunista .

O número 36 da revista Margem Esquerda conta com o dossiê de capa “Capitalismo digital?”, ensaios sobre a uberização, a digitalização e financeirização do capitalismo e as possibilidades de um socialismo digital diante do fim das democracias, além de artigos sobre a conjuntura latino-americana, as eleições brasileiras, a revolta chilena, a literatura de Edyr Augusto e uma introdução à obra de Roswitha Scholz. Além dos ensaios e artigos, a36 tem uma entrevista especial com o ex-presidente uruguaio Pepe Mujica, traduções cuidadosas de Michael Löwy e Flávio Wolf de Aguiar em homenagem aos 150 anos da Comuna de Paris, resenhas, notas de leitura e muito mais.

"A revolução da ciência segundo o senhor Eugen Dühring”, mais conhecido como "Anti-Dühring", é um dos livros mais célebres de Engels. Publicada em livro originalmente em 1878, a obra reúne materiais escritos entre 1877-1878 para o jornal dos social-democratas alemães, o Vorwärts. Anti-Dühring, considerado um dos melhores escritos de Engels e leitura imprescindível para a introdução ao pensamento marxiano, foi concebido como uma resposta ao também alemão Eugen Dühring, que havia criado sua própria versão do socialismo, baseada em uma teoria “autocrática” que excluía a teoria marxiana.

Neste livro a um só tempo didático e erudito, o professor Jorge Grespan recupera o conceito de “modo de representação”, parte fundamental da crítica de Karl Marx à sociedade capitalista. Mediante uma análise filológica minuciosa, o autor restaura de maneira inédita o conceito e estabelece sua relação com o correlato mais conhecido, o “modo de produção” capitalista. O termo “representação” designa todo um conjunto de práticas econômicas e de percepções da realidade que culminam nas formas de distribuição do mais-valor analisadas no Livro III de O capital. Assim, a representação expõe e explica os processos de inversão executados pelo capitalismo e descritos por Marx em sua obra, que, não por acaso, começa pelo “fetichismo” da mercadoria e se encerra com a “fórmula trinitária”.

Em uma conjuntura política marcada por profundas incertezas e muita coisa em jogo, a edição n. 32 da revista da Boitempo se debruça sobre os rumos do Governo Bolsonaro através de um dossiê especial, mais robusto que o comum, que traz análises de fôlego assinadas por Alysson Mascaro, Celso Amorim, Leda Paulani e João Quartim de Moraes. O número, que abre com uma preciosa entrevista com a economista Maria da Conceição Tavares, traz ainda entre seus destaques um artigo do jurista alemão Joaquim Hirsch, que oferece uma refinada leitura marxista sobre a propalada “crise da democracia” que estaríamos vivendo no Brasil e no mundo; e um artigo da socióloga estadunidense Patricia Hill Collins, que parte de uma reflexão de Sueli Carneiro para desenvolver uma análise sobre a relação entre conhecimento e empoderamento no feminismo negro.

Em meio à pandemia, vivemos juntos o maior Dia M da história. Enquanto no último ano reunimos cerca de 2 mil pessoas na festa de aniversário de Marx, este ano reunimos mais de 135 mil pessoas em nossa programação de transmissões ao vivo na TV Boitempo.

Registramos aqui nosso muito obrigado a todos vocês que tornaram o Dia M em quarentena possível.

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Como começar a ler Marx (em quarentena)? Aula de Ricardo Antunes, mediação de Debora Baldin ((F)utilidade pública).

Nunca leu Marx e quer saber por onde começar? Que tal se iniciar na obra marxiana em meio à quarentena?

De onde vem o marxismo? Debate com Alysson Mascaro, João Quartim de Moraes e Virgínia Fontes, mediação de João Carvalho (Revolushow).

Como se deu a construção do marxismo enquanto tradição teórica e política? Onde termina a obra de Marx e começa o seu legado? De que maneira a teoria marxiana foi trabalhada posteriormente por figuras como Engels, Lênin e Clara Zetkin, dentre outros?

O que é ideologia para Marx? Aula de Mauro Iasi, mediação de Bianca Pyl (Le Monde Diplomatique).

De que maneira Marx pensava o conceito de ideologia? Como ele ajuda a compreender a nossa atualidade política? Aula apaixonante com o apresentador do quadro mais querido da TV Boitempo, o Café Bolchevique.

O que é feminismo marxista? Debate com Maria Lygia Quartim de Moraes, Marília Moschkovich e Renata Souza, mediação de Isadora Attab (Grifa Podcast).