O ano já começou na Boitempo! Neste post, compartilhamos alguns dos lançamentos que preparamos para breve. Três deles, aliás, já estão em pré-venda (e com desconto de 20%). O ano traz ao menos duas datas redondas – o bicentenário de Friedrich Engels e os 150 anos de nascimento de Lênin – e promete muito pensamento crítico de qualidade com fôlego de combate.
Tem livros novos de Angela Davis, Karl Marx, György Lukács, Silvia Federici, David Harvey, Perry Anderson e Patricia Hill Collins, entre outros… Quais livros e autores você gostaria de ver publicados na Boitempo? Conte para nós nos comentários ao final do post!
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Neste livro, Harvey oferece uma síntese retrospectiva de suas mais importantes e originais contribuições teóricas. Escolhidos a dedo pelo próprio autor, os ensaios (alguns inéditos em português) que dão corpo à obra abarcam um imenso leque de temas – da ecologia à pós-modernidade, passando por imperialismo, geopolítica, história urbana, crises financeiras e as dinâmicas de urbanização –, e ao mesmo tempo revelam um fio condutor comum e uma coerência articulada no trabalho de edição.
O ecossocialismo de Karl Marx, de Kohei Saito
Obra vencedora do Prêmio Deutscher de 2018, O ecossocialismo de Karl Marx: capital, natureza e a crítica incompleta da economia política, do marxista japonês Kohei Saito, é um dos destaques da programação da Boitempo para 2020. Neste livro, Saito faz uma profunda investigação da obra de Karl Marx para demonstrar como o alemão compreendia a crise ambiental como inerente ao capitalismo.
Ressentimento, de Maria Rita Kehl
Um dos clássicos de Maria Rita Kehl, há anos fora das livrarias, Ressentimento ganha nova edição. Este livro aborda o ressentimento de quatro pontos de vista diferentes: na clínica psicanalítica, na produção literária, nos movimentos sociais característicos das democracias modernas e na filosofia de Nietzsche.
Brasil à parte, de Perry Anderson
Em seu mais recente livro, Brasil à parte, o historiador inglês Perry Anderson apresenta um panorama da história econômica e política de nosso país desde o momento da redemocratização. Os cinco ensaios que compõem revelam a percepção ao longo de períodos-chave dos últimos vinte e cinco anos: 1994, 2002, 2011, 2016 e 2019.
Últimos anos (1966-1971): entrevistas, de György Lukács
Compilação inédita de entrevistas dadas por György Lukács nos últimos cinco anos de sua vida. Os temas abrangidos vão desde a vida e obra do autor, que apresenta diversas autocríticas de seus escritos publicados, bem como os feitos e desafios de sua militância política, até comentários de temas conjunturais, como a reforma econômica do regime húngaro, a coexistência entre capitalismo e socialismo e o futuro do hoje chamado “socialismo real”.
A dialética da natureza, de Friedrich Engels
Nesse trabalho precursor, partindo dos grandes avanços realizados pelas ciências naturais de meados do século XIX, Engels expõe com riqueza de detalhes jamais vista anteriormente os postulados fundamentais do materialismo dialético e suas principais categorias. A obra será publicada pela Coleção Marx-Engels em 2020, por ocasião do bicentenário do autor.
Que fazer?, de Vladímir Lênin
No ano em que Lênin completa um século e meio de nascimento, a coleção Arsenal Lênin traz uma obra seminal da teoria política do pensador marxista e dirigente revolucionário russo. Depois de publicar o clássico O Estado e a revolução, os preciosos Cadernos filosóficos e a explosiva coletânea Democracia e luta de classes, preparamos para este ano o incontornável Que fazer? O texto é considerado por muitos o escrito fundador da política comunista contemporânea
A cicatriz, de China Miéville
Uma fantástica releitura de histórias de piratas, escrita pelo autor de Estação Perdido e A cidade & a cidade, A cicatriz é ambientado em um cenário urbano e industrial situado no meio do oceano. Prisioneiros, escravos e criaturas grotescas disputam uma cidade marina construída a partir de cascos de navios roubados, cujos líderes abrigam uma agenda sinistra.
Um porto na história do capitalismo: desvendando a acumulação entrelaçada no Rio de Janeiro, de Sérgio Costa e Guilherme Gonçalves
Sérgio Costa e Guilherme Golçalves observam as diferentes dimensões do processo de acumulação do capital à luz da história da região portuária do Rio de Janeiro desde o surgimento do porto como maior mercado de pessoas escravizadas do mundo moderno até os empreendimentos imobiliários e turísticos da época contemporânea.
Além de novas obras de Angela Davis, Patricia Hill Collins e Silvia Federici, entre outros…
Já em pré-venda…
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BelHell, de Edyr Augusto
BelHell é Belém, capital paraense, que, mais uma vez, pelas mãos de Edyr Augusto, se vê transformada não em cenário, mas em verdadeiro personagem desse brevíssimo romance urbano. Suas ruas, avenidas, becos, lanchonetes, clubes, casas noturnas, prostíbulos e hospitais são redimensionados pelas ações de Gil, Paula, dr. Marollo, Paulo e Sérgio Aragão. Novo thriller paraense, escrito pelo premiado autor de Pssica.
A obra faz ao leitor o irrecusável convite de se juntar a uma conversa entre Nancy Fraser e Rahel Jaeggi. Construído de modo não ortodoxo, o livro se apresenta como um verdadeiro debate entre as filósofas em torno do contexto atual do capitalismo, levando em conta problemas econômicos, sociais, políticos e ambientais.
A primeira obra da coleção Marx-Engels de 2020! Últimos escritos econômicos traz dois textos da fase madura de Marx em novas traduções para o português, feitas diretamente dos originais em alemão.
Fala baixinho, de Janaina Tokitaka (Boitatá)
No parque, dois homens jogam bola. O brinquedo vai parar em cima de uma árvore. Uma menina pequena vê o que aconteceu. Os homens começam a brigar. Onde está a bola? Um acusa o outro. A menina tenta avisar os jogadores, mas sua voz, baixinha, fica soterrada em meio às acusações e gritarias. Um livro sobre escutar e valorizar as vozes baixinhas e individuais e controlar os gritos para melhor ouví-las.
O privilégio da servidão, de Ricardo Antunes (2ª edição)
Em edição revista e ampliada, o livro apresenta um retrato detalhado da classe trabalhadora hoje, em suas principais tendências. Passando pelos principais episódios políticos dos últimos anos, o objetivo da obra é compreender a explosão do novo proletariado de serviços, que se desenvolve com o trabalho digital, online e intermitente.
Estou fora das atualidades brasileiras depois de alguns anos, uma idéia ; Anselm Jappe , “Les aventures de la marchandise”. E porque não ; Saskia Sassen, “Critique de l’Etat”. Uma boa discusão entre esses e Antoni Negri, David Harvey, Hannah Arend.
Gerd Zander
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Oi pessoal, para quando está programado o lançamento dos livros de Kohei Saito e do Perry Anderson??
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Estou aguardando (e se será publicado) o livro seminal de Mészárós PARA ALÉM DO LEVIATÃ.
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Camaradas, gostaríamos que vocês traduzissem a obra “Materialismo e Empiriocriticismo” (1908) de Lênin. Não existe nenhuma tradução brasileira desse livro. E outro livro que nós necessitamos para uma tradução seria os volumes sobre Ontologia de Nicolai Hartmann. Tivemos total curiosidade nele ao ler Ontologia do ser social I, de Gyorgy Lukács. Lukács se dedica um capítulo inteiro para falar sobre o autor. Acho que seria uma boa indicação. Existe apenas uma tradução dos volumes em espanhol.
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Boitempo, por gentileza, agilizem a publicação do China Miéville… Já não aguento mais esperar, rs!
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Ansioso pela Dialética da Natureza!
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Poderiam publicar textos inéditos do Bertolt Brecht!
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