Manifesto: Escritores e profissionais do livro pela democracia
Confira e assine o manifesto que vem reunindo o apoio de escritores, editores, livreiros, ilustradores, professores, revisores, tradutores, preparadores e todo tipo de profissional do livro, pela democracia. Capitaneado pelos escritores e editores Alberto Schprejer (Ponteio), Daniel Louzada (Leonardo da Vinci), Haroldo Ceravolo (Alameda), Ivana Jinkings (Boitempo), Marcelo Moutinho e Rogério de Campos (Veneta), o manifesto reúne, até o momento, nomes como Antonio Candido, Chico Buarque, István Mészáros, Milton Hatoum, Bernardo Carvalho, Laerte, Slavoj Žižek, Domenico Losurdo, Leonardo Padura, Gregório Duvivier, Marcelo Rubens Paiva, Fernando Morais, Elisa Lucinda, Angelica Freitas, Lira Neto, Davi Arrigucci Jr., Emir Sader, Marilena Chaui e Raduan Nassar, entre outros. Confira o texto integral abaixo.
Assine o manifesto pelo site de petições eletrônicas “Avaaz” clicando aqui.
ESCRITORES E PROFISSIONAIS DO LIVRO PELA DEMOCRACIA
Nós, abaixo assinados, que escrevemos, produzimos, publicamos e fazemos circular o livro no Brasil, vimos nos manifestar pela defesa dos valores democráticos e pelo exercício pleno da democracia em nosso país, de acordo com as normas constitucionais vigentes, no momento ameaçadas.
Não podemos imaginar a livre circulação de ideias em outra ordem que não seja a da diversidade democrática, gozada de forma crescente nas últimas décadas pela sociedade brasileira, que é cada vez mais leitora e tem cada vez mais acesso à educação.
Ainda podemos nos recordar facilmente dos tempos obscuros da censura às ideias e aos livros nos 21 anos do regime ditatorial iniciado em 1964.
A necessária investigação de toda denúncia de corrupção, envolvendo a quem quer que seja, deve obedecer às premissas da legalidade e do Estado democrático de direito.
O retrocesso e a perda dos valores democráticos não interessam à maioria do povo brasileiro, no qual nos incluímos como profissionais dedicados aos livros e à leitura.
Ao percebermos as conquistas democráticas ameaçadas pelo abuso de poder e pela violação dos direitos à privacidade, à livre manifestação e à defesa, combinadas à agressividade e intolerância de alguns, e à indesejada tomada de partido por setores do Poder Judiciário, convocamos os profissionais do livro a se manifestarem em todos os espaços públicos pela resistência ao desrespeito sistemático das regras básicas que garantem a existência de um Estado de direito.
Dizemos não a qualquer tentativa de golpe e, mais forte ainda, dizemos sim à Democracia.
Assine o manifesto pelo site de petições eletrônicas “Avaaz” clicando aqui.
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Para aprofundar a reflexão, leia, no Blog da Boitempo:
Qual democracia?, de Edson Teles
Nota pública contra o golpe, por Revista Margem Esquerda
Os juízes promotores da demência no Brasil, por Flávio Aguiar
É hora de barrar o golpe, por Luis Felipe Miguel
Fim da Nova República, por Carlos Eduardo Martins
Crise de legitimidade, por Giorgio Agamben
Breves observações sobre a representação política e sua crise atual, por Ricardo Musse
15 LIVROS PARA ENTENDER (E TRANSFORMAR) O BRASIL HOJE
“Se as palavras servem para confundir as coisas, é porque a batalha a respeito das palavras é indissociável da batalha a respeito das coisas.” – Jacques Rancière em O ódio à democracia
Preparamos uma lista de leituras urgentes para entender e pensar criticamente sobre a atual conjuntura brasileira. São 15 livros de autores nacionais e internacionais, contemporâneos e clássicos, que refletem sobre democracia, ditadura, estado de exceção, crise de legitimidade, movimentos sociais, história política e econômica do Brasil, de diversas perspectivas no espectro do pensamento de esquerda: da filosofia ao direito, passando pela sociologia, pela ciência política, psicanálise, história e até literatura infantil! Vale a pena conferir.
- De que lado você está, de Guilherme Boulos, é um livro de intervenção com reflexões de fôlego sobre a conjuntura nacional recente que mostra a zona cinza em que a disputa polarizada se encontra.
- O mistério do mal, de Giorgio Agamben, insiste que a única forma de compreender as raízes da profunda crise de legitimidade pela qual passamos hoje é através de uma rigorosa arqueologia das raízes nossa modernidade. Para Agamben, a decadência das nossas instituições democráticas atesta o fracasso da tentativa da modernidade de fazer coincidir legalidade e legitimidade.
- O ódio à democracia, de Jacques Rancière, conduz o leitor por um passeio pela história da crítica à democracia para repensar o poder subversivo do ideal democrático e o que se entende por política, para revelar o que há de novo e revelador no sentimento antidemocrático, uma manifestação tão antiga quanto a própria noção de democracia.
- Estado de exceção, de Giorgio Agamben, faz uma rigorosa arquelogia do conceito de “estado de exceção” para revelar como ele tende sempre mais a se apresentar como o paradigma de governo dominante na política contemporânea
- O novo tempo do mundo: e outros estudos sobre a Era da Emergência, de Paulo Arantes, oferece um olhar afiado sobre o que há de novo nas explosões sociais do presente, e foi uma das primeiras análises de fôlego do Brasil contemporâneo que detectou, no rescaldo das manifestações de junho de 2013, o desmonte do consenso petista e o surgimento de uma nova direita xenofóbica.
- O que resta da ditadura: a exceção brasileira, organizado por Vladimir Safatle e Edson Teles, esquadrinha o legado deixado pelo regime militar na estrutura jurídica, nas práticas políticas, na literatura, na violência institucionalizada e em outras esferas da vida social brasileira.
- Ditadura: o que resta da transição, organizado por Milton Pinheiro, é uma obra de inflexível veio crítico que se distingue da bibliografia existente sobre o assunto por enfatizar, sob perspectivas diversas, a centralidade do caráter de classe da ditadura militar para compreender suas origens, bem como seu legado
- Estado e burguesia no Brasil: origens da autocracia burguesa, de Antonio Carlos Mazzeo, é um estudo clássico e didático sobre a formação econômico-social brasileira, desde a colonização, passando pelo Estado Novo e o Golpe de 1964, até a contemporaneidade, acentuando a peculiaridade funcional da nossa burguesia e sua relação com o Estado.
- A legalização da classe operária, de Bernard Edelman, dá profundidade filosófica e política ao problema da representação política através de uma análise extemporânea do papel ideológico do direito moderno na captura do ímpeto revolucionário da classe trabalhadora.
- Revista Margem Esquerda #23. Como a crise política parece quase indissociável à crise econômica, é fundamental conferir o dossiê “Brasil, que desenvolvimento?” desta edição da revista semestral da Boitempo, que analisa os rumos e impasses do país entre o novo e o social desenvolvimentismo com reflexões de Luiz Carlos Bresser-Pereira, Luiz Filgueiras, Marcio Pochmann, Rodrigo Castelo.
- A democracia pode ser assim, ilustrado por Marta Pina e A ditadura é assim, ilustrado por Mikel Casal, são dois dos títulos da coleção Livros para o amanhã, que apresenta questões de cidadania e interesse social para crianças e acaba de ganhar o prêmnio de melhor não-ficção infantil na maior evento de livros infatis do mundo, a Feira de Bolonha.
- O 18 de Brumário de Luís Bonaparte, de Karl Marx, análise incontornável para o pensamento político de esquerda do processo que levou da Revolução de 1848 ao golpe de Estado de 1851 na França. A edição da Boitempo vem acrescida de um prólogo de Herbert Marcuse inédito em português, em que o frankfurtiano extrai as lições do texto clássico para os dias de hoje.
- De Rousseau a Gramsci: ensaios de teoria política, último último livro de Carlos Nelson Coutinho, que desafia a ideia de democracia como um simples jogo competitivo pelo poder político e faz um giro erudito pelo pensamento de Rousseau, Hegel, Marx e Gramsci para apontar as potencialidades transformadoras e os dilemas da democracia hoje.
- Mal-estar, sofrimento e sintoma: a psicopatologia do Brasil entre muros, de Christian Dunker, cunha o conceito de “lógica do condomínio” para levar a cabo uma das mais originais abordagens do mal-estar que permeia a sociedade brasileira hoje. Mas os sonhos de condomínio fechado produzem monstros. Despolitizar o sofrimento, medicalizar o mal-estar e condominializar o sintoma: esse tem sido o caminho escolhido na história brasileira, e é contra ele que se move este livro.
- Democracia contra o capitalismo, de Ellen Wood, recupera a radicalidade do conceito grego de democracia, contra o sistema capitalista e sua correlata concepção reduzida de democracia formal.
VEM AÍ… LANÇAMENTOS PROGRAMADOS PARA 2016 QUE REFLETEM SOBRE OS IMPASSES DA DEMOCRACIA HOJE
Além disso, a Boitempo lança em abril, com a presença dos autores Pierre Dardot e Christian Laval, A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. Pouco ortodoxos, eles conciliam investigação histórico-social e psicanálise. Entre alguns aspectos da obra está a investigação da desativação do jogo democrático e até mesmo da política como atividade. Para eles, o sistema neoliberal está nos fazendo entrar na era pós-democrática.
No segundo semestre, ela lança Desigual e combinado: capitalismo e Modernização Periférica no Brasil do Século XXI, coletânea organizada por André Singer e Isabel Loureiro sobre os processos de mudança ocorridos a partir da crise de 2008 com base nos eixos Coalizões de classe e sindicalismo hoje, Resistência, pobreza e política e Gestão cultural da pobreza, representações de classe e crítica cultural.
Confira outros títulos que a Boitempo prepara para 2016 clicando aqui.
Precisamos evitar o golpe. Porém, precisamos também,discutir, com clareza, porque queremos isso e qual democracia queremos. Essa, que se encontra aí, baseada na Constituição de 1988 há muito foi pro espaço. Todos e de todos os lados falam em nome dela e do Estado de Direito, mas com o sentido de atacar os adversários na disputa pelo poder, do que almejando, realmente, a democracia. A prova disso encontra-se no fato do cuidado que os contendores tem com relação ao controle da situação, isto é, ninguém fala e nem convoca os de baixo para uma intervenção. Todos temem essa ameaça. De qualquer maneira acho importante esse manifesto e a iniciativa, porém gostaria de ver, após se evitar o golpe, esse grupo e outros tomarem a iniciativa de um aprofundamento dessa democracia que privilegia os de cima.
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Legal Antonio, é nessa linha que vai a reflexão proposta por Edson Teles na coluna mais recente dele aqui no Blog da Boitempo, intitulada justamente “Qual democracia?”. Vale a pena conferir: /blog/2016/03/18/qual-democracia-2/
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Os corruptos querem acabar com a democracia
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Golpe, não !
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Sinto profundamente, mas, vocês estão enganados. O processo de “empedimento” é atividade democratica, não é golpe. Isso deveria ser evidente para o brasileiro que já passou pelos dois. No entanto, acho que os dois possuem uma coisa em comum, a violência. A forma com que eles se apresentam choca, é verdade. No entanto, não podemos confundir o material de nossos sonhos individuais com a realidade que se apresenta. Existia sim o compromisso de fazer melhor. Estamos todos feridos, mas, fechar os olhos ao erro é alienante. Constantemente renascer das cinzas é a mágica que pode transcender o erro e renovar o proposito de uma vida baseada na realidade da natureza humana. Faz parte do sentimento de liberdade que a mente despreendida de pre-conceitos ancestrais usufrui quando navega pelo mar da realidade do momento presente. Nao existe nada no passado como o agora.
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Caro Eduardo, vou resumir minha opinião para você: para haver impeachment a Presidenta Dilma teria que ter cometido um crime e ela não cometeu. E, se não houve crime, então o que estamos vivendo é um atentado à democracia. É sim um GOLPE!
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Obrigado Ana. Também estou com o coração na mão. Vamos aguardar o julgamento do STF sobre o assunto e acompanhar o que diz a OAB.
Não existe opção melhor para o pais do que o PT, é verdade, no entanto, não se deveria mais governar utilizando o “jeitinho” brasileiro.
Talvez seja isso o que esta acontecendo, você parou para pensar sobre isso? O que estou vendo é uma reação contra toda a classe politica que hoje esta comprometida com as grandes empresas e multinacionais.
O Brasil esta nesse momento sob o controle daqueles que podem pagar!
Até recentemente você sabe quanto custa se eleger deputado federal?
Não é qualquer individuo da sociedade civil que consegue chegar lá!
Você não acha que isso fere nossa constituição, o estado de direito e a nossa democracia?
Precisamos definir melhor nossas prioridades…
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Enquanto o Brasil for um país tão desigual, existir tanta miséria e sofrimento, vamos ter de conviver com estas crises, criadas pela miragem dos que se pretendem no primeiro mundo. O Brasil é dos poucos países no mundo que tem recursos para ser justo para com todos seus cidadãos. Por que não tentar? É preciso mais educação, mais saúde, mais direito à cidade. E mais decência.
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A retórica é tão esdrúxula quanto o mérito.
Roberto Campos estava certo quando apontava o ridículo dessa pseudo intelectualidade nacional.
A parca compreensão que eles têm de democracia chega a ser divertida.
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Intelectuais da Boitempo, eu concordo em tudo o que vocês estão fazendo mas não me contendo tenho que dizer algumas coisas:
* tenho sérias dúvidas quanto à veracidade dos acontecimentos políticos no Brasil
hoje (2016)
* acho que é um plano de Educação popular com objetivos de educar o brasileiro politicamente
* acho que é um plano para a produção capitalista internacional
* pode ser também um plano nacional pra desenvolvimento do pensamento e produção capitalista
* não consigo acreditar nesses absurdos de pensamento e atuação política dos políticos brasileiros
* não consigo acreditar que a Veja esteja fazendo essas coisas
* não acho que a Folha esteja fazendo o que faz hoje
* quanto à Globo ela está com a mesma linha de atuação desde a época do Collor
Então, não conseguindo acreditar no que está acontecendo, no que está sendo apresentado, do jeito que está sendo apresentado, estou correndo atrás de informação.
E também buscando entender a minha situação econômica, psíquica, de emprego, buscando entender vários acontecimentos na minha vida, estou atrás de informações.
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CARTA DE MICHEL TREMER PARA O PAPAI NOEL*
*A carta foi enviada para o Coelhinho da páscoa e vazou…
Papai Noel,
“Verba volant, scripta manent” (As palavras voam, os escritos permanecem)
Esta é uma carta pessoal, um desabafo que já deveria ter feito há muito tempo.
Desde logo lhe digo que não preciso alardear publicamente minha lealdade. Tenho-a revelado desde meus 5 anos de idade quando finalmente você me deu aquela bicicleta cor-de-rosa da Estrela com que tanto sonhava dia e noite. Os presentes que vieram depois (o filme proibido da Xuxa, o LP do Menudo e a faca do Rambo) só fizeram com que a lealdade que eu já tinha se intensificasse ainda mais.
Entretanto, sempre tive ciência de sua absoluta desconfiança e dos gnomos e duendes em seu entorno em relação a mim e ao meu clubinho de amigos, os Lobinhos. Desconfiança incompatível com tudo o que fizemos para manter funcionando a sua casa no Pólo Norte.
Vamos aos fatos. Exemplifico alguns deles:
1. Passei os quatro primeiros anos como peça decorativa, um abajur. O Senhor sabe disso. Só acendia se alguém colocava o dedo. Isso machuca…
2. Jamais fomos chamados para escolher os brinquedinhos que estavam sendo entregues aos outros clubinhos.
3. Negou o aviãozinho que meu amiguinho Moreirinha queria tanto só por ele ser meu amiguinho. Saiba que ele era fã de “Top Gun” e tinha um pôster gigante do Tom Cruise no quarto. Ele merecia mais que ninguém.
4. De qualquer forma, mesmo eu sendo o líder dos Lobinhos o Senhor sempre me ignorou. Os melhores brinquedos sempre ficaram para os outros. Saiba que os escoteiros não são melhores que os Lobinhos. Não, não…
5. Claro que converso com Lobinhos de outras regiões, mas, isso não tem nada a ver com Déficit de atenção.
6. Querer ser o Senhor não quer dizer que eu tenha inveja. Nem que eu queria seus brinquedos, sua casinha, as renas, os gnomos, seu trono…
7. Mais recentemente, conversa nossa foi divulgada e (apesar de ser apenas entre nós dois), insisto que não fui eu quem falou pra imprensa.
8. Os Lobinhos sabem que o Senhor busca promover a nossa divisão, o que já tentou no passado, sem sucesso. Como líder dos Lobinhos, devo manter cauteloso silêncio com o objetivo de procurar o que sempre fiz: nada!
9. Faz tempo que não sou chamado pra nenhuma festinha na sua casa. Tudo porque espalharam o boato de que eu só como coxinhas. Isso é coisa de gente invejosa e fofoqueira.
10. Até o programa “As portas da esperança”, cujas propostas poderiam ser utilizadas para trazer dor de cabeça em massa e assim aumentar a economia com a venda de Dipirona, Novalgina, Anador e até Gardenal, foi tido como manobra desleal. Isso não é coisa de Deus…
11. Já que a Câmara tinha o Tiririca, tentei trazer ao Senado o Sérgio Mallandro e fui muito criticado por isso, numa visão equivocada do nosso sistema. E não foi sem razão que em duas oportunidades ressaltei que deveríamos trazer também o Patati e o Patatá.
Passados todas essas fofocas, tenho certeza que o Pólo Norte terá tranqüilidade para crescer e voltará a distribuir os presentinhos como antigamente.
Finalmente, sei que o Senhor não tem confiança em mim e nem nos Lobinhos, hoje, e não terá amanhã. Lamento, mas esta é a minha convicção.
Respeitosamente
MICHEL TREMER
(Líder dos Lobinhos, mãe-de-santo e globeleza)
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Pessoal da Boitempo:
Ainda estou do mesmo jeito que estava quando escrevi o comentário acima, explicando:
* ainda não tenho certeza do que aconteceu no Brasil
* é quase certo que o Partido dos Trabalhadores também participou do que aconteceu
* tenho certeza que o impeachment rendeu muito dinheiro e riqueza pra quem participou da farsa do golpe
* o impeachment do Collor também rendeu muito dinheiro pra algumas pessoas do Partido dos Trabalhadores, conheço duas (2) que com certeza enriqueceram bem com o impeachment do Collor e da Dilma, escrevi o nome delas pra Veja e Folha.
* hoje consigo compreender a atuação dos escritores da Boitempo que criticavam a Dilma quando Dilma estava Presidente
* a coisa ruim é que estou oscilando em relação ao Zizek e Putin. Estou em uma bipolaridade com o Zizek e o Putin. Uma hora estou de bem com eles em outra hora estou de mal.
* ainda estou prisão domiciliar ilegal, desde depois do carnaval de 2016.
* estou esperando que a Psiquiatria e Psicanálise consiga fazer alguma coisa por mim.
* golpe 2016 foi uma farsa pra direita e pra esquerda pobres.
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