Nota pública da Revista Margem Esquerda contra golpe

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“São esses os tempos que provam as almas dos homens…  A tirania, como o inferno, não é facilmente derrotada; no entanto, temos conosco a consolação de que quanto mais duro for o combate, mais glorioso será o triunfo”.
– THOMAS PAINE, “THE CRISIS”

Essas palavras, escritas há mais de 200 anos, continuam tão atuais como em sua época. Em tempos de autoritarismo, arbitrariedades, desrespeito às leis, desprezo pela Constituição, manipulações da grande imprensa e avanço de setores reacionários (representantes do latifúndio, dos meios de comunicações e do empresariado aliado ao imperialismo), quando as conquistas democráticas se veem ameaçadas pela truculência e agressividade de partidos e políticos de direita, a revista Margem Esquerda se manifesta contra toda e qualquer tentativa de retrocessos, contra a atual tentativa de golpe institucional e em favor da democracia em nosso país.

* * *

A revista Margem Esquerda – ensaios marxistas recupera o marxismo como método e arsenal teórico para a transformação social. Semestral, a publicação traz análises sobre o capitalismo e a situação brasileira e mundial, além de estudos a respeito de clássicos do marxismo e entrevistas com intelectuais marcantes.

Após décadas de hegemonia do neoliberalismo e do pensamento único, o marxismo ressurge como o horizonte teórico capaz de explicar as contradições do modo de produção capitalista e suas formas de reprodução, bem como de apontar caminhos para a sua necessária superação.

Em seus oito anos de intensa atividade, a Margem Esquerda vem contribuindo incisivamente para a difusão da teoria marxista, consolidando-se como um importante espaço de debate teórico e político da esquerda brasileira.

Saiba mais sobre a revista clicando aqui.

2 comentários em Nota pública da Revista Margem Esquerda contra golpe

  1. Republicou isso em phillgallie comentado:
    #AbaixoOArbítrio

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  2. Antonio Elias Sobrinho // 22/03/2016 às 5:01 pm // Responder

    Seria importante que a revista qualificasse um pouco a democracia que defendem, porque se é essa que se sustenta na legitimidade da Constituição de 1988 é pouco. Ela não só foi já completamente descaracterizada pela enorme quantidade de emendas, pela não regulamentação de inúmeros artigos, como também pelo atropelamento, pela força e pela manipulação, de seus elementos essenciais. Assim, falar em defesa da democracia nessas circunstâncias, tendo como base a questão legal cai um pouco no vazio, isso porque não falam numa democracia substancial, representativa dos interesses da maioria da população. Lógico que a possibilidade de uma radicalização pela direita é preocupante mas a permanência da situação conforme está também não é um bom negócio.

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