Promoção: Dia da luta feminista na Boitempo!
Em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres, a Boitempo promove de 07 a 13 de março uma promoção em todos os seus livros escritos por autoras mulheres e de temática feminista. São dezenas de leituras para contribuir às lutas pelos direitos das mulheres e por uma sociedade igualitária!
Confira a lista completa de títulos com desconto aqui.
Os títulos são muitos e vão desde os lançamentos mais recentes da Boitempo como Mulher, Estado e Revolução, de Wendy Goldman, Feminismo e política: uma introdução, de Flávia Biroli e Luis Felipe Miguel, e o impressionante Diários de Berlim: os bastidores da operação que planejou assassinar Hitler, de Marie Vassilishikov, até consagrados vencedores do Jabuti como O tempo e o cão: a atualidade das depressões, de Maria Rita Kehl, e clássicos do pensamento social como Sobre o suicídio, de Karl Marx. A temática também é bastante ampla, das interfaces entre psicanálise com a literatura em No limiar do silêncio e da letra: traços da autoria em Clarice Lispector, de Maria Lucia Homem, e com a pedagogia em A rima na escola, o verso na história, de Maíra Soares Ferreira até as fundamentais colaborações de Ellen Wood para a compreensão do capitalismo contemporâneo em Império do capital e Democracia contra o capitalismo. Na cena nacional destacam-se também, entre muitas outras, as obras de Leda Paulani e Mariana Fix, além do original Sem maquiagem: o trabalho de um milhão de revendedoras de cosméticos, de Ludmila Costhek Abílio um estudo de fôlego sobre um dos setores mais expressivos que desponta na indústria brasileira que demonstra como a feminilidade está implicada na construção de novas formas de trabalho. Até o mundo dos quadrinhos comparece no irreverente traço da cartunista feminista alemã Franziska Becker no precioso volume Último aviso, que inaugurou o novíssimo selo de quadrinhos da Boitempo, o Barricada.
VEM AÍ… FEMINISMO NA BOITEMPO EM 2016:
Reivindicação dos direitos da mulher, de Mary Wollstonecraft, é um clássico incontornável do século XVIII, e vai pra quem ainda acha que lutar pelos direitos das mulheres é moda recente. Escrita em resposta à constituição francesa de 1789, a obra demonstra como nas próprias origens do modernidade pulsava a luta pela emancipação feminina. A autora, Mary Wollstonecraft, foi uma rara intelectual libertária, uma ativista das causas dos oprimidos, cuja militância antiescravagista é hoje reconhecida oficialmente com sua introdução formal no panteão dos abolicionistas ingleses. Para o livro, que até hoje é considerado um dos documentos fundadores do feminismo, preparamos um bela edição comentada e com prefácio inédito escrito por Maria Lygia Quartim de Moraes, que contextualiza a obra e ressalta sua atualidade no Brasil de hoje. Leia mais sobre a autora e a importância do livro aqui.
Mulheres, raça e classe é uma pedrada do feminismo da segunda metade do século XX. Escrito pela filósofa e militante Angela Yvonne Davis, o livro traça um poderoso panorama histórico e crítico das imbricações entre a luta anti-capitalista, a luta feminista e a luta antirracista. Além desses dois livros canônicos da tradição feminista, preparamos ainda um nacional inédito que atualiza o debate contemporâneo sobre a desigualdade de gênero no mundo do trabalho hoje. Organizado por uma equipe interdisciplinar encabeçada por Helena Hirata (autora de Nova divisão sexual do trabalho?), Alice Rangel de Paiva Abreu e Maria Rosa Lombardi, a antologia elabora um rol impressionante de dados novos de pesquisa de campo no centro e na periferia do capitalismo, para mostrar como a disparidade salarial, a dificuldade para ascender na carreira e a segregação enfrentadas por mulheres são problemas globais. Em um estudo aprofundado sobre as dinâmicas contemporâneas de exploração cruzada, o livro esmiúça questões como a divisão sexual das tarefas domésticas; a integração das mulheres nas carreiras científicas, tecnológicas e artísticas; a articulação entre relações sociais de classe, raça, gênero e trabalho; as problemáticas do cuidado e do trabalho emocional; a nova agenda do combate à violência e as políticas públicas frente ao aumento da expectativa de vida.
As mulheres e os homens, é um livro feminista para crianças! Porque a discussão sobre a igualdade de gênero também não podia ficar de fora da programação do Boitatá, o novo selo infantil da Boitempo! Como as crianças estão sendo educadas e o que significa, para elas, ser mulher ou homem? Meninas usam rosa e meninos usam azul? Partindo da ideia de que as mulheres e os homens são pessoas iguais, com gêneros diferentes, o livro propõe uma reflexão lúdica que estimula e leva a sério a capacidade questionadora dos pequenos leitores. No traço da premiada ilustradora espanhola Luci Gutiérrez, o livro propõe uma reflexão sutil e inteligente sobre como desde pequenos os meninos e as meninas são tratados de formas distintas. O livro integra a coleção “Livros para o Amanhã”, que acaba de receber o prêmio de melhor não-ficção do ano no maior evento de livros infantis do mundo, a Feira de Bolonha.
Confira aqui outros lançamentos que Boitempo prepara para 2016!
DOSSIÊ ESPECIAL | O Blog da Boitempo também conta com uma seção especial de artigos, vídeos e reflexões de temática feminista, com colaboreções de Djamila Ribeiro, Maria Rita Kehl, Rosane Borges, Daniela Lima, Christian Dunker, Michael Löwy, Maria Lygia Quartim de Moraes, Lincoln Secco, Flávia Biroli, Luis Felipe Miguel, Urariano Mota, Wendy Goldman, Laerte, Ursula Huws, Vladimir Safatle, Renata Gonçalves, entre outros. Confira aqui.
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