Culltura Inútil: Sobre velhos e velhice

cultura inútil velhice bgPor Mouzar Benedito.

“Escondendo a verdade
Deixou de ser velho:
Agora é da melhor idade”

Antes de entrar em ditados e pensamentos de gente famosa sobre o assunto (há alguns muito interessantes e divertidos), umas considerações minhas. Em parte, considerações óbvias.

Velho, antigamente, era velho. Quando se falava de um velho respeitosamente, como um sábio, podiam chamá-lo de ancião, “amenizando” o peso da palavra velho. Depois “amenizaram” também para os velhos comuns, velho passou a ser idoso. Aí surgiu o eufemismo “terceira idade”, e parecia que os eufemismos parariam aí, mas em seguida veio outro pior: “melhor idade”.

Essa expressão me irrita, mas um dia parei pra pensar e concluí que para certas pessoas a velhice é mesmo a melhor idade. É o caso de mulheres que vivem sufocadas por maridos mandões. Muitas delas não podem fazer absolutamente nada de prazeroso. Como mulheres “do lar”, trabalham, trabalham e trabalham em casa, mas os maridos dizem que elas não trabalham. Não viajam, não passeiam, não dançam, não têm vida social, não estudam… Quando o marido morre, é uma libertação. Passam a fazer tudo o que gostam e querem.

Há muitos anos, conheci na Paraíba uma velhinha simpática, culta, sorridente, alegre, cheia de vida, mãe de amigos meus. Aí me contaram que ela só ficou assim depois que o marido morreu. Foi a libertação, que eu já citei. Ele era do tipo que não permitia à mulher nem ficar olhando a rua pela janela. Se ela fizesse isso, era repreendida com brabeza por estar “flertando” com homens que passavam por ali. Visitas, ele aceitava poucas e mandava embora às 9h da noite. Até o que ela lia ele regulava. Com a morte dele, ela desabrochou, passou a ser uma mulher extremamente feliz.

Numa viagem a Goiás, fui visitar Cora Coralina, que já conhecia de viagens anteriores, e comentei esse caso com ela. Cora Coralina também foi uma mulher que só “desabrochou” depois de velha. Começou a publicar poemas já bem idosa. Perguntei, então, se o caso dela era como o da mãe dos meus amigos paraibanos, se a morte do marido representou sua libertação. Ela disse que não:

– Não é só o marido. Os filhos também atrapalham. A libertação só veio quando meu último filho se casou. Aí fiquei sozinha e passei a fazer o que eu queria, inclusive a ter tempo para isso.

DOCES E POSEIA

Já que falei de Cora Coralina, conto como a conheci. Era 1976, eu fazia uma pesquisa sobre cultura popular em várias partes do Brasil, e em Goiânia, uma moça que trabalhava no Sesc me deu uma ótima ajuda, foi minha cicerone no estado e conhecia bem a cultura goiana. Além de me apresentar a vários artesãos, me levou também a muitos artistas. Um dia ela me falou de uma mulher, doceira, que quase aos oitenta anos de idade revelou-se uma grande poetisa (hoje, o feminino de poeta, para muita gente é poeta mesmo, mas acho a palavra poetisa mais bonita). Fomos à cidade de Goiás e ela me apresentou a Cora Coralina. Comprei seu primeiro livro, publicado havia pouco tempo, e conversamos bastante.

No ano seguinte, fui de novo à cidade de Goiás e fiz uma entrevista com a poetisa, com intenção de publicar no Versus, jornal de que eu era um dos editores. Quando apresentei a entrevista na reunião de pauta, dizendo que era uma velha com mais de 80 anos, mas que ela “tinha futuro” como escritora, acharam que eu estava maluco.

Levei a entrevista à redação do jornal Movimento e apresentei à então editora de cultura, Maria Rita Kehl, que gostou e publicou com o título “Meus doces são melhores do que meus poemas”. Pelo que me disseram depois, foi a primeira entrevista com Cora Coralina publicado num jornal de fora de Goiás.

Em mais uma viagem a Goiás, em janeiro de 1983, fui conversar com Cora Coralina de novo. Comprei seu livro Poemas dos becos de Goiás e outras estórias mais, e pedi que autografasse. Tive a petulância de pedir um autógrafo especial, em que ela falasse alguma coisa dela mesma. Com sua letra trêmula pela idade, mas firme, ela escreveu:

“Mouzar,

Como mulher, deveria ter sido mais bonita e menos idiota. Mais vaidosa e menos inteligente. Mais sofisticada e menos simplória.

Devia ter tido a coragem que me faltou e não devia ter tido o medo que me sobrou.

Devia ter sido mais mentirosa e menos sincera. Devia ter me casado com um moço e me casei com um homem 22 anos mais velho do que eu. Errei de ponta a ponta. Quando reconheci o erro já era tarde.

Cora Coralina

Cidade de Goiás, 24-1-83.”

FRASES E DITADOS

Há muitos ditados e pensamentos “construtivos” e elogiosos sobre velhos e a velhice. Mas quase sempre me soam um tanto falsos. Na nossa sociedade, o “normal”, ou pelo menos o comum, ao se falar de velhos, é usar frases como “já pendurou as chuteiras”, “está mijando nos pés”, “é bananeira que já deu cacho”, “já está de cachimbo apagado”, “é do tempo em que se amarrava cachorro com linguiça”, “é mais velho do que cagar de cócoras” ou que “foi garçom da Santa Ceia”. E mais: “quem gosta de velho é reumatismo, vento encanado, cadeira de balanço, rede e fila do INSS”, “lugar de velho é na igreja” e “se eu gostasse de velho ia trabalhar em museu”.

E, se alguém acha que merece respeito apenas por ser velho, há um ditado arrasador: “Os canalhas também envelhecem”.

Selecionei ditados gozadores e outros até valorizando(!) os que dobraram o Cabo da Boa Esperança, às vezes contrapondo velhice e juventude, e em seguida frases ditas por gente famosa ou nem tanto.

DIZ O DITO POPULAR:

Se o jovem soubesse e o velho pudesse, nada há que não se fizesse.

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Ninguém é tão velho que não cuide viver mais um ano, nem tão novo que não possa morrer logo.

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Mais vale o velho que me ame do que o moço que me assombre.

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O tempo cura tudo, menos a velhice.

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Homem velho, saco de azares.

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A mocidade é defeito que se corrige dia a dia.

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Aos vinte anos, cabeça oca, aos trinta riqueza pouca.

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Moça com velho casada, como velha se trata.

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Quem quiser ser velho muito tempo, comece-o a ser cedo.

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Não há melhor espelho do que amigo velho.

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Velho gaiteiro, velho menino.

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Queda de velho não levanta poeira.

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Velho na sua terra e moço na terra alheia, sempre mentem de sua maneira.

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Velho que não anda, desanda.

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Velhos são os trapos.

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Velho não se senta sem “ui”, nem se levanta sem “ai”.

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Não há sábado sem sol, nem jardim sem flores, nem velhos sem dores, nem moça sem amores.

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Pote velho é que esfria água – este é semelhante àquele que virou sucesso numa música sertaneja: “Panela velha é que faz comida boa”.

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Tatu velho não cai em mundéu.

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Burro velho não toma ensino.

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Macaco velho não mete a mão em cumbuca.

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Velhice é mal desejado.

O QUE SE DISSE POR AÍ…

Simone de Beauvoir: “A velhice é a paródia da vida”.

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Machado de Assis: “Matamos o tempo, o tempo nos enterra”.

* * *

Mia Couto: “A velhice não nos dá nenhuma sabedoria, simplesmente autoriza outras loucuras”.

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Groucho Marx: “Ficar mais velho não é problema. Tens apenas que viver o tempo suficiente”.

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Érico Veríssimo: “Moça rica, quando cai na boca do povo não perde nada, mas moça pobre quando é falada…”.

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Charles de Gaulle: “A velhice é um naufrágio”.

* * *

Ambrose Bierce: “Velhice: aquele período da vida no qual ajustamos os vícios que ainda temos, denegrindo aqueles que não conseguimos satisfazer”.

* * *

Victor Hugo: “A miséria de uma criança interessa a uma mãe, a miséria de um rapaz interessa a uma rapariga, a miséria de um velho não interessa a ninguém”.

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Victor Hugo, de novo: “Quarenta anos é a velhice dos jovens; cinquenta anos é a juventude dos velhos”.

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Camilo Castello Branco: “As almas infelizes envelhecem cedo”.

* * *

Camilo Castello Branco, de novo: “As mulheres de 25 anos datam a velhice dos 35, e dos 40 em diante confundem a todas as senhoras na respeitabilidade de suas mães e avós”.

* * *

Camilo Castello Branco, mais uma vez: “O tempo chega sempre; mas há casos em que não chega a tempo”.

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Júlio Dantas: “Afinal, a velhice é um simples preconceito aritmético, e todos nós seríamos mais moços se não tivéssemos o péssimo hábito de contar os anos que vivemos”.

* * *

Júlio Dantas, de novo: “A longevidade é uma prerrogativa das naturezas vulgares”.

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Raquel de Queiroz: “A mocidade é o tempo em que a gente quer ser dono do mundo e ao mesmo tempo sente que sobra nesse mundo”.

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Maroquinha Jacobina Rabelo: “Prepara na primavera as flores que irão florir o outono e o inverno da vida”.

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Henry Mencken: “Quanto mais envelheço, mais desconfio da velha máxima de que a idade traz a sabedoria”.

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Vitor Caruso: “Velhice e a digestão lenta da mocidade”.

* * *

Doris Lessing: “Conforme envelheces, não ficas mais sábios. Ficas mais irritável”.

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Pierre Proudhon: “A vida do homem divide-se em cinco períodos: infância, adolescência, mocidade, virilidade e velhice. No primeiro período o homem ama a mulher como mãe; no segundo, como irmã; no terceiro, como amante; no quarto, como esposa; no quinto, como filha”.

* * *

Goethe: “Viver muito tempo significa sobreviver a muitos entes amados, odiados e indiferentes”.

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Maurice Chapelan: “Saber envelhecer é fácil: já não se tem a dificuldade da escolha”,

* * *

Suzanne Necker: “Se se pudessem conquistar os homens com fingimentos, todas as mulheres velhas teriam amantes”.

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Godofredo de Almeida: “O futuro de todos nós é o túmulo”.

* * *

Platão: “Deve-se temer a velhice, porque ela nunca vem só. Bengalas são provas de idade e não de prudência”.

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Nelson Mandela: “Uma das vantagens da velhice é que as pessoas nos respeitam só pelos cabelos brancos e dizem toda espécie de coisas simpáticas sobre nós que não se baseiam sobre quem somos realmente”.

* * *

Mark Twain: “Sou velho e já passei por muitas dificuldades, mas a maioria delas nunca existiu”.

* * *

Jorge Luis Borges: “A velhice poderia ser a suprema solidão, não fosse a morte uma solidão ainda maior”.

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Coelho Neto: “Os séculos são longos e quem se destina a atravessá-los deve ir devagar. Quereis saber como se consegue a Eternidade? Com o Tempo”.

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Sêneca: “Ninguém é tão velho que não espere que depois de um dia não venha outro”.
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Walter Waeny: “Quando um homem honrado envelhece, ele se torna um ancião; quando um canalha envelhece, ele é apenas um velhaco que já viveu muito”.

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Walter Waeny, de novo: “A velhice dá o direito de exigir respeito, mas tira o direito de fazer tolices”.

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François La Rochefoucauld: “Os velhos gostam de dar bons conselhos para se consolarem de já não estarem em estado de dar maus exemplos”.

* * *

Catherine Deneuve: “Acho lamentável o culto à beleza e à juventude, porque é muito limitador. Nos Estados Unidos isso é muito forte, mas na Europa o envelhecimento é melhor aceito”.

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Christian Hebbel: “Muitas vezes a juventude é repreendida por acreditar que o mundo começa com ela. Mas a velhice acredita ainda mais frequentemente que o mundo termina com ela. O que é pior?”.

* * *

Millôr Fernandes: “Você está começando a ficar velho quando, depois de passar uma noite fora, tem que passar dois dias dentro”.

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Millôr Fernandes, de novo: “Um homem começa a ficar velho quando já prefere andar só do que mal acompanhado”.

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Gabriel García Márquez: “O segredo de uma velhice agradável consiste apenas na assinatura de um honroso pacto com a solidão”.

* * *

Madame de Stael: “As ideias novas desagradam às pessoas de idade; elas gostam de se convencer de que, depois de haverem deixado de ser novas, o mundo, em vez de se enriquecer, só se perdeu”.

* * *

Carlos Drummond de Andrade: “Há duas épocas da vida em que a felicidade está numa caixa de bombons: a infância e a velhice”.

* * *

Schopenhauer: “Na juventude, imaginamos o mundo repleto de felicidade e prazer, sendo que a única dificuldade é alcançá-los, enquanto na velhice sabemos que do mundo não há muito a esperar. Logo, acalmados por completo, fruímos um presente suportável e encontramos alegrias até em miudezas”.

* * *

Padre Manuel Bernardes: “A velhice é uma quase morte, assim como crepúsculo vespertino é uma quase noite”.

* * *

Nelson Rodrigues: “Eu acho que o jovem só pode ser levado a sério depois que fica velho”.

* * *

Jeanne Moreau: “A idade não nos protege contra o amor. Mas o amor, até certo ponto, protege-nos contra a idade”.

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Albert Camus: “Envelhecer é passar da paixão à compaixão”.

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Albert Einstein: “A leitura após certa idade distrai excessivamente o espírito humano das suas reflexões criadoras. Todo homem que lê demais e usa o cérebro de menos adquire a preguiça de pensar”.

* * *

Itamar Franco: “Seja legal com seus filhos. São eles que vão escolher seu asilo”.

* * *

Rousseau: “Na juventude deve-se acumular o saber. Na velhice fazer uso dele”.

* * *

Rousseau, de novo: “O que viveu mais não é aquele que viveu até uma idade avançada, mas aquele que mais sentiu a vida”.

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Mário Quintana: “Infância: a vida em tecnicolor. Velhice: a vida em preto e branco”.

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José Saramago: “Sentir como uma perda irreparável o acabar de cada dia. Provavelmente, é isto a velhice”.

* * *

Marcel Proust: “Acontece com a velhice o mesmo que com a morte. Alguns enfrentam-nas com indiferença, não porque tenham mais coragem do que os outros, mas porque têm menos imaginação”.

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Rubem Alves: “Toda saudade é uma espécie de velhice, É por isso que os olhos dos velhos vão se enchendo de ausências”.

* * *

Benjamin Franklin: “A mocidade é um erro, a idade madura uma luta, a velhice um lamento”.

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Oswald de Andrade: “Senhor / Que eu não fique nunca / Como esse velho inglês / Aí do lado / Que dorme numa cadeira / À espera de visitas que não vêm”.

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Ediel: “A diversão não acaba com a velhice. A velhice é que acaba com a diversão”.

* * *

Alphonse Daudet: “Os homens envelhecem mas nem sempre amadurecem”.

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Mary Wortle Montagu: “Aos 40 anos, a mulher está longe ser fria e insensível; mas ela sabe, quando necessário, cobrir o fogo com as cinzas”.

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 Benrard Baruch: “Nunca serei velho. Para mim, a velhice começa 15 anos depois da idade em que eu estiver”.

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Barão de Itararé: “A natureza, que, com a idade, nos põe tanta prata nos cabelos, bem que podia ter a gentileza de nos meter algumas no bolso”.

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Woody Allen: “Não há vantagem em envelhecer: não se fica mais sábio e ainda se sofre com dor nas costas. Recomendo que não o façam”.

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Ariano Suassuna: “Terceira idade é para fruta: verde, madura e podre”.

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Henriqueta Brieba: “A vantagem de ter nascido em 1901 é que o século XX estará sempre correndo atrás de mim, em vez de eu ficar correndo atrás dele”.

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Homero: “As mulheres da Grécia contam sua idade a partir de seu casamento e não de seu nascimento”.

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Daniel Auber: “Não tenho 80 anos e sim quatro vezes 20”.

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Jean de la Bruyère: “A maior parte dos homens emprega a primeira metade de sua vida a tornar a segunda metade insuportável”.

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Benjamin Disraeli: “A juventude é um disparate, a idade adulta uma batalha, a velhice uma saudade”.

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Disraeli, de novo: “O homem passa por três idades: a tolice da juventude, a luta da idade madura e os remorsos da velhice”.

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Ricardo Bacchelli: “Quero dizer-vos a diferença entre o lobo e o homem: nenhuma, exceto uma. Na velhice, o lobo entra nos bosques para esperar seu fim sozinho; o homem, quanto mais sente que a morte se aproxima, mais busca companhia, mesmo se ele se aborrece e se ela se aborrece”.

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Madame de Sévigné: “O coração não tem rugas”.

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Autor desconhecido: “Meia idade é quando você para de criticar os mais velhos e começa a criticar os mais novos”.

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Marquês de Maricá: “A velhice é a idade dos desenganos, como a mocidade a das ilusões”.

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Marquês de Maricá, de novo: “A velhice é prêmio para uns e castigo para outros”.

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Marquês de Maricá, mais uma vez: “A velhice é um mal incurável que só a morte pode nos libertar”.

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Charles Saint-Beuve: “Envelhecer ainda é a única maneira que se descobriu de viver muito tempo”.

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Autor desconhecido: “Os anos entre os cinquenta e os setenta são os mais difíceis. Você é constantemente solicitado a fazer coisas para as quais ainda não se sente suficientemente decrépito para recusá-las”.

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Stendhal: “A velhice, essa época em que se julga a vida e em que os prazeres do orgulho se revelam em toda a sua miséria”.

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Giácomo Leopardi: “A velhice é o pior dos males, pois ela priva o homem de todos os prazeres deixando-lhe o apetite”.

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 Rita Lee: “Geriatras, me aguardem! Vou botar fogo no asilo”.

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Eu: “Já passei da idade de namorar mulheres da minha idade”.

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Tallulah Bankhead: “Se eu pudesse voltar à juventude, cometeria todos aqueles erros de novo. Só que mais cedo”.

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 Oscar Niemeyer: “Ficar velho é uma merda”.

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Gostou? Leia as outras colunas da série “Cultura Inútil”, de Mouzar Benedito no Blog da Boitempo clicando aqui.

***

Mouzar Benedito, jornalista, nasceu em Nova Resende (MG) em 1946, o quinto entre dez filhos de um barbeiro. Trabalhou em vários jornais alternativos (Versus, Pasquim, Em Tempo, Movimento, Jornal dos Bairros – MG, Brasil Mulher). Estudou Geografia na USP e Jornalismo na Cásper Líbero, em São Paulo. É autor de muitos livros, dentre os quais, publicados pela Boitempo, Ousar Lutar (2000), em co-autoria com José Roberto Rezende, Pequena enciclopédia sanitária (1996) e Meneghetti – O gato dos telhados (2010, Coleção Pauliceia). Colabora com o Blog da Boitempo quinzenalmente, às terças. 

9 comentários em Culltura Inútil: Sobre velhos e velhice

  1. Maria Helena Coutinho // 30/06/2015 às 10:56 pm // Responder

    Mouzar Benedito, posso compartilhar a poesia que Cora Coralina lhe dedicou e tb as frases sobre a velhice?
    Maria Helena Coutinho.

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  2. Mouzar Benedito // 01/07/2015 às 3:17 pm // Responder

    Pode compartilhar à vontade, Maria Helena.
    Mouzar

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  3. Thaís Cavalheiro // 04/07/2015 às 1:33 pm // Responder

    Mouzar, que delícia de texto! Você não deve se lembrar de mim, mas trabalhamos na mesma editora, a Globo, lá se vão muitos anos. Um beijo!

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  4. Mouzar Benedito // 08/07/2015 às 2:11 pm // Responder

    Oi, Thaís,
    Claro que me lembro de você. Por onde você anda?
    Abraços.
    Mouzar

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  5. Clovis Pacheco F. // 22/05/2016 às 1:13 pm // Responder

    “Platão: ‘Deve-se temer a velhice, porque ela nunca vem só. Bengalas são provas de idade e não de prudência’.”
    No meu caso, a bengala vale porque sou aleijado, mas muitas vezes funcionou como instrumento da prudência: já meti muitas bengaladas em assaltantes que me julgaram um pobre velhinho indefeso, porque não sabiam que fui um bom esgrimista com sabre, além de faixa-preta de judô, a arma característica da cavalaria, e das mais pesadas das armas cortantes. Instrumento da prudência, porque ensinou a eles a serem mais prudentes…

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  6. letrasemendadas // 06/01/2017 às 4:05 am // Responder

    Gostei, Mousar. Só vi a Cora uma única vez, ela comemorando os noventa, almoçando em um restaurante aqui de Brasília, onde eu coincidentemente estava. Falei rapidamente com ela e ganhei um belo e longo autógrafo em um livro com o qual eu andava noite e dia, sem conseguir me apartar:”Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais”. Coincidência? não acredito em coincidências, mas em mistérios. Paulo

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  7. Adoramos seu Blog !!!!
    Apresento-lhes a Home Seniors Centro dia para Idosos, onde priorizamos a socialização e convivência com troca de experiências, o fim do sedentarismo com exercícios que estimulam as funções motoras e diminuem o estresse causado pelo não fazer nada em casa, resgate da dignidade e auto estima dos idosos entre outros…

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    Se você quer conhecer um pouco mais da Home Seniors, visite nosso site https://www.homeseniors.com.br

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  8. Adorei! Mouzar, quando envelhecemos perdemos muita coisa ou deixamos de ter aquilo que tivemos. Por exemplo, o vigor físico da juventude, a beleza, como também a própria forma de enxergar o mundo. Se olharmos de outro ponto de vista, somos recompensados com um outro tanto de itens que não nos cabem quando somos jovens. Partindo dessa reflexão, gostaria de ler tua opinião sobre o que adquirimos conforme a idade e o que realmente sobra para a velhice.

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  9. Sydney Farias da Silva // 29/01/2019 às 12:59 pm // Responder

    Caí em seu ótimo artigo pesquisando sobre o tema! Estou atrás de algo que me dê informações sobre o Templo em homenagem à velhice em Atenas, citado por Camus. Você já ouviu falar sobre isso?
    Sydney

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  1. Sobre velhos e velhice - Geledés
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