Boletim Boitempo: Ideias no presente
De 2 a 9 de abril de 2013.
Para entender O capital
Livro I
David Harvey
Em breve em e-book.
“O capitalismo está num ponto de inflexão”. Por Guilherme Evelin.
Época – Ideias – 30 de março de 2013.
“O britânico David Harvey representa aquilo que muitos julgaram que se tornaria jurássico depois da derrocada dos regimes comunistas, na década de 1990. É um adepto da visão do economista e filósofo alemão Karl Marx sobre o sistema capitalista. Nos últimos 40 anos, Harvey tornou-se um dos principais divulgadores da obra de Marx e especializou-se em ministrar cursos de leitura de O capital. Geógrafo de formação, egresso da Universidade de Cambridge, ele é atualmente professor emérito de antropologia da Universidade da Cidade de Nova York.Um intelectual respeitado por suas análises a respeito da urbanização no mundo contemporâneo, Harvey esteve no Brasil recentemente para lançar seu livro Para entender O capital (Boitempo) e uma série de conferências.” [Leia a entrevista completa]
“David Harvey expõe em Porto Alegre suas visões sobre O capital.”
Por Samir Oliveira.
Sul21 – 26 de março de 2013.
“Um dos maiores estudiosos de Karl Marx na atualidade, o acadêmico britânico David Harvey esteve em Porto Alegre na noite desta segunda-feira (25) para proferir uma palestra sobre a obra do pensador alemão. A conferência teve como mote o lançamento do novo livro do intelectual no Brasil, Para entender O capital, e foi promovida pela editora Boitempo, pela Fundação Lauro Campos, pela Câmara Municipal e pela Caixa Econômica Federal. (…) Logo no início da palestra, David Harvey fez questão de afirmar que a leitura de O Capital ainda é revolucionária. “Ao ler Marx, sua compreensão sobre o mundo irá mudar radicalmente. Você verá as coisas de uma forma completamente diferente”, asseverou.” [Leia mais]
Menos que nada
Hegel e a sombra do materialismo dialético
Slavoj Žižek
Disponível em e-book Saraiva, Travessa (R$ 40,00)
Boitempo
“Nós somos nossa tecnologia”. Por Alexandre Matias.
Revista Galileu – Papo Cabeça – Slavoj Žižek- 15 de março de 2013.
“Mal sou apresentado ao filósofo Slavoj Žižek no lobby do hotel na Alameda Santos, em São Paulo, em que ele se hospedou quando esteve no Brasil no mês passado, e ele aponta para a lata de refrigerante que está tomando: “Você sabe por que a Coca-Cola lançou a Coca-Cola Zero? Porque a Coca-Cola Light era associada ao público feminino, por ser ‘light’. Ao criar a versão Zero, neutra, conseguiram recuperar o público masculino”. E é nesse ritmo – uma enxurrada de ideias, pontos de vista, metáforas e hipóteses – que o pensador e provocador enfileira referências eruditas e pop, cultas e populares, para retratar o mundo ao seu redor.” [Leia a entrevista completa]
“Sou extremamente solitário”. Por Diogo Guedes.
Jornal do Commercio – Caderno C – Entrevista – 15 de março de 2013.
“‘Tem algo que gosto de repetir: o grande papel dos intelectuais não é dar respostas. As pessoas me perguntam, por exemplo, sobre a crise ecológica: O que devemos fazer?. Eu não sei! A principal tarefa do intelectual público hoje, eu acho, é permitir, ou melhor, possibilitar que as pessoas pensem, fazer com que elas façam as perguntas certas. Eu acho que os problemas que nós temos hoje existem porque nós estamos fazendo as perguntas erradas. Nós entendemos qual é o problema real, mas a forma de formular o problema é falsa’.” [Leia a entrevista completa]
O absoluto frágil
ou, porque vale a pena lutar pelo legado cristão
Slavoj Žižek
Lançamento previsto para 2014.
Žižek e o legado cristão. Por Manya Millen.
O Globo – Prosa e verso – No prelo – 30 de março de 2013.
“A Boitempo adquiriu os direitos para publicar mais um livro do filósofo esloveno Slavoj Žižek, O absoluto frágil: ou, porque vale a pena lutar pelo legado cristão. Na obra, o filósofo, notório marxista, defende que a herança cristã tem um cerne subversivo que constitui a base de uma política de emancipação universal. O lançamento está previsto para o primeiro semestre de 2014. Para o segundo semestre deste ano, a editora prepara Alguém disse totalitarismo? Cinco intervenções no (mal) uso de um conceito, também de Žižek. Dessa vez, o autor mira o consenso liberal-democrático que, na sua opinião, utiliza uma estratégia retórica enganosa para definir o que seria o totalitarismo.”
Cypherpunks
liberdade e o futuro da internet
Julian Assange et al
Disponível em e-book na Saraiva, na Kobo e na Amazon (R$ 15,00)
Os Quatro Cavaleiros do Infoapocalipse. Por Caio Túlio Costa.
Observatório da imprensa – E-notícias – 5 de março de 2013.
“Se você pensa que o negócio de Julian Assange é jornalismo independente, está enganado. É só a aparência. O negócio do líder do WikiLeaks é a criptografia. Está tudo muito claro no livro Cypherpunks – liberdade e o futuro da internet, no qual Assange dialoga com três “companheiros de armas” com os quais forma a legião dos verdadeiros Quatro Cavaleiros do Infoapocalipse. Se a palavra-chave do título atropela o leitor tanto na fonética quanto no significado, a primeira página do livro resolve a dúvida. Ela remete a cipher (escrita cifrada) que vem do grego criptografia (escrita secreta). Punk é punk mesmo. Os Cypherpunks dizem defender o uso da criptografia como meio para provocar mudanças políticas e sociais.” [Leia mais]
A política do precariado
do populismo à hegemonia lulista
Ruy Braga
Disponível em e-book aqui (R$ 20,00).
Boitempo
Ruy Braga: ‘Os trabalhadores têm que superar o sindicalismo governista’. Por André Antunes.
Revista Poli – Entrevista – março/abril de 2013.
“Criou-se uma situação em que os trabalhadores foram estimulados a acreditar que bastaria esperar a ação do governo que estaria tudo resolvido, mas eles perceberam que isso não aconteceu, pelo menos da maneira como havia sido anunciado pelas próprias lideranças sindicais. Eles passaram a se mobilizar novamente a partir do final dos anos 2000. Acho que hoje o sindicalismo lulista se transformou em um obstáculo à mobilização, à busca por novos direitos e, consequentemente, os trabalhadores têm que lutar não apenas contra as condições de trabalho e as empresas, mas também contra essa postura sindical passiva, que foi estimulada pelo sindicalismo lulista nesse último período. Como sindicalismo lulista estou pensando não só na CUT, mas também na Força Sindical, UGT, CTB, entre outras. Nesse sentido, eu entendo que os trabalhadores têm que superar o sindicalismo governista para readquirir capacidade de mobilização.” [Leia mais]
Mais informações sobre o livro
Para uma ontologia do ser social I
György Lukács
Disponível em e-book aqui (R$ 32,00).
Boitempo
Boitempo
Para uma ontologia do ser social I. Por Vitor Bartoletti Sartori.
Le monde diplomatique – Livros – 1 de março de 2013.
“Para uma ontologia do ser social conforma o ápice do percurso daquele que pode ser considerado o maior filósofo marxista do século XX. Na obra, Lukács revela conhecer aquilo de mais sofisticado na filosofia não marxista, propondo um embate franco e decidido. Trata da situação da filosofia de sua época, remetendo principalmente à forte influência de Heidegger, Wittgenstein e Carnap, pensadores que critica. Mostra, assim, que o marxismo somente pode ser uma força viva enquanto corpussimultaneamente avesso ao dogmatismo e fundamentado em uma leitura rigorosa e cuidadosa da obra de Marx.” [Leia mais]
Mais informações sobre o livro
O ano em que sonhamos perigosamente
SlavojŽižek
Disponível em ebook aqui (R$ 16,00)
Boitempo
O ano em que sonhamos perigosamente. Por Catarina Santos.
Revista Filosofia – 1 de março de 2012.
“O ano que sonhamos perigosamente foi o que nos trouxe o ressurgimento da política emancipatória radical em todo o mundo. Os vários movimentos ocorridos em 2011 resultaram, segundo a perspectiva do psicanalista e filósofo marxista, no fundamentalismo religioso, na perda imanente de energia, na vitória das forças reacionárias monárquicas ou num retrocesso ao populismo. O livro nos convoca, de modo ímpar, a olharmos para o futuro e mantermos um equilíbrio entre a leitura dos seus sinais e a manutenção de uma abertura radical. Esta, porém, deve seguir os moldes hegelianos: “uma abertura negativa, articulada em suas afirmações negativas/limitadoras, como a famosa afirmação de que ‘o sujeito não pode saltar além do seu tempo’.”” [Leia mais]
Mais informações sobre o livro
Vivendo no fim dos tempos
Slavoj Žižek
Disponível em ebook aqui (R$ 26,00)
Boitempo
Boitempo
Vivendo no fim dos tempos. Por Marcelo Gomes Franco Grillo.
Le monde diplomatique – Livros – 1 de março de 2012.
“Em Vivendo no fim dos tempos, Žižek se reafirma, como habitualmente o faz, se repetindo. Característica marcante desse filósofo de Liubliana é sua imensa potencialidade produtiva, retomando constantemente as intervenções anteriormente feitas sobre temas dos mais variados, como psicanálise, cinema, literatura, violência, teologia política, ecologia e realidade virtual. Nesse livro, o filósofo mantém seu discurso em uma contestação para além do capital. Como ele próprio define: “este livro, portanto, é um livro de luta, segundo a definição surpreendentemente pertinente de luta emancipatória dada por são Paulo”. Os contornos literários de uma linguagem estética refinada e o arrebatamento filosófico de Žižek em Vivendo no fim dos tempos são tão surpreendentes que qualquer leitura anterior desse filósofo não retira a imperiosidade espiritual de relê-lo. Revisitá-lo é manter viva a chama da crítica.” [Leia mais]
Mais informações sobre o livro
Padrão de reprodução do capital
contribuições da teoria marxista da dependência
Carla Ferreira, Jaime Osorio e Mathias Luce (orgs.)
Disponível em e-book aqui (R$ 18,00)
Boitempo
Ideias no presente. Por Leonardo Cazes.
Revista Psicologia – Opinião – 10 de fevereiro de 2013.
“A teoria da dependência, em sua vertente marxista, vem sendo retomada por uma nova geração de historiadores, economistas e cientistas sociais. Conceitos centrais como superexploração da força de trabalho e o subimperialismo são apontados como indispensáveis para compreensão do papel brasileiro na atual dinâmica do capitalismo mundial. No entanto, num momento em que é alardeada a ascensão da classe C, ainda é possível falar em superexploração?” [Leia mais]
Mais informações sobre o livro
O que resta da ditadura
a excessão brasileira
Edson Teles e Vladimir Safatle (orgs.)
Disponível em e-book aqui (R$ 26,00)
Boitempo
O que resta da ditadura. Por Maria Carolina Bissoto.
Bernardo Livreiro – 31 de março de 2012.
“Há 49 anos atrás, iniciava-se no Brasil um longo período de exceção política, com torturas, prisões, mortes e perseguições. Coletânea de artigos publicada pela Boitempo problematiza o que ainda resta deste período atualmente. No livro O que resta da ditadura, organizado por Edson Teles e Vladimir Safatle, se procura responder quais são os resquícios ditatoriais presentes na sociedade brasileira. A obra é composta por quinze artigos, que enfocam o tema pelo viés histórico, político, jurídico e social.” [Leia mais]
Mais informações sobre o livro
A América Latina e os desafios da globalização
ensaios dedicados a Ruy Mauro Marini
Emir Sader e Theotonio dos Santos (coord.); Carlos Eduardo Martins e Adrián Sotelo Valencia (orgs.)
Disponível em e-book aqui (R$ 19,00)
Uma teoria exilada. Por Leonardo Cazes.
O Globo – Prosa e verso – 30 de março de 2013.
“Ruy Mauro Marini, Vânia Bambirra e Theotonio dos Santos foram perseguidos por ditaduras no Brasil e no Chile e suas ideias ficaram desconhecidas em seu próprio país, onde agora voltam a ser debatidas. No dia 15 de setembro de 1979, o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, parava o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, no seu retorno do exílio depois de oito anos. No mesmo grupo que vinha do México estavam Theotonio dos Santos e Vânia Bambirra, que voltavam ao Brasil após 13 anos no exterior. Os dois, junto com o também exilado Ruy Mauro Marini, foram os principais formuladores brasileiros da linha marxista da teoria da dependência, que procurava compreender o modo de integração dos países periféricos ao capitalismo mundial.” [Leia mais]
Mais informações sobre o livro
Debates do projeto “Marx: a criação destruidora” no Rio de Janeiro!
Marx: a criação destruidora acaba de fechar a programação de dois debates no Rio de Janeiro! Confira a programação abaixo.
Marx, as crises e o capitalismo contemporâneo | 17/4 | 14h
Debate com Carlos Eduardo Martins, Marcelo Carcanholo, Marco Aurélio Santana e Virgínia Fontes
A teoria marxista como criação destruidora | 18/4 | 14h
Debate com Marildo Menegat, Luiz Eduardo Motta e Mauro Iasi. Mediação de Carlos Eduardo Martins
Serviço
Salão Nobre do IFCS/UFRJ
Largo de São Francisco de Paula | nº 01 | 2º andar
17 e 18 de abril | às 14h | Entrada gratuita.
Não há necessidade de inscrição prévia.
Realização | Boitempo Editorial, Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) e Laboratório de Estudos sobre Hegemonia e Contra-Hegemonia (LEHC)
Mais informações sobre o projeto MARX: a criação destruidora
Debate de lançamento de Cypherpunks
e Margem Esquerda 20
Natalia Viana, diretora da Agência Pública de jornalismo investigativo, parceira do WikiLeaks no Brasil, participará de debate de lançamento do livro Cypherpunks, de Julian Assange e da edição 20 da Margem Esquerda, em Brasília, no dia 12 de abril, sexta-feira. O evento é gratuito e não requer inscrição.
Saiba mais sobre Cypherpunks: liberdade e o futuro da internet, de Julian Assange et. al aqui.
Saiba mais sobre a Revista Margem Esquerda n.20 aqui.
Serviço
Debate Cypherpunks + Margem 20
com Natalia Viana
Sexta-feira | 12/4 | Bar e restaurante Olê Ola
410 Norte | Bloco E | Loja 89
Brasília | DF
Debate A hora da estrela, de Clarice Lispector
Como fechamento do curso Clarice Lispector: A hora da estrela e outros laços entre literatura e cinema, o MIS realiza uma sessão do filme A hora da estrela, de Suzana Amaral, seguido de um debate com a cineasta e a psicanalista Maria Lucia Homem. Na conversa, serão abordados temas como o encontro de universos literário e cinematográfico, lidos pelo viés do inconsciente e do além do texto, do som e da imagem.
Saiba mais sobre No limiar do silêncio e da letra: traços da autoria em Clarice Lispector, de Maria Lucia Homem aqui.
Mais informações sobre o evento aqui.
Serviço
Debate A hora da estrela, de Clarice Lispector
com Maria Lucia Homem e Suzana Amaral
Hoje | 3/4 | MIS | Museu da imagem e do som
Av. Europa | 158 | Jardim Europa
São Paulo | SP
VI workshop Desenvolvimento & economia
Nesta quarta-feira, dia 03 de abril, começa o sexto workshop desenvolvimento e economia do instituto de economia da Universidade Federal de Uberlândia. A programação se extende até o final da semana ao longo de seis paineis de trabalho. O tema do primeiro dia do evento é Brasil: Desenvolvimento Excludente e Subimperialismo, e conta com a participação, entre outros de Mathias Luce, Carlos Eduardo Martins e Virgínia Fontes.
Confira a programação completa aqui
Serviço
VI Workshop Desenvolvimento & economia
de 3 a 5 de abril | Universidade Federal de Uberlândia
Câmpus Santa Mônica | Instituto de economia
Anfiteatro do bloco 5 (A e B)g da Boitempo
Confira as colunas e a programação do Blog da Boitempo
Mouzar Benedito – De bar em bar XXIII: Muito antes da badalação da Vila Madalena
Mauro Iasi – O papa e a vida
Giorgio Agamben – Um “império latino” contra a hiper potência alemã
Caio Toledo – Quase 50 anos do Golpe de 1964: nada a comemorar!
Emir Sader – Especial: “O capital” no mundo contemporâneo
Urariano Mota – Uma panfletagem na ditadura militar
3/4 – Dênis de Moraes – Sistema midiático e poder na era digital Hoje!
4/4 – Coluna do Flávio Aguiar
5/4 – Coluna do Ricardo Musse
8/4 – Coluna do João Alexandre Peschanski
9/4 – Coluna do Mouzar Benedito
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