Boas festas!
Caros amigos,
O ano de 2011 foi marcado por mobilizações sociais e os títulos lançados pela Boitempo refletiram a preocupação da editora em oferecer subsidio teórico ao pensamento crítico. Investimos em obras radicais, como Em defesa das causas perdidas e Primeiro como tragédia, depois como farsa, de Slavoj Žižek; O reino e a glória, de Giorgio Agamben; O enigma do capital: e as crises do capitalismo, de David Harvey e o segundo volume de Estrutura social e formas de consciência, de István Mészáros. O filósofo húngaro, carro-chefe da Boitempo, foi também homenageado com o lançamento da coletânea István Meszáros e os desafios do tempo histórico, organizada por Ivana Jinkings e Rodrigo Nobile. Gregório Bezerra, um dos grandes ícones da resistência à ditadura militar no Brasil também foi lembrado pela Boitempo, que lançou uma edição inédita de suas Memórias.
Outros brasileiros enriqueceram as mais diversas áreas das ciências humanas com a publicação de livros não menos relevantes, como Crônicas do mundo ao revés, de Flavio Aguiar; A máquina automotiva em suas partes: um estudo das estratégias do capital na indústria de autopeças, de Geraldo Augusto Pinto; Trabalho e subjetividade: o espírito do toyotismo na era do capitalismo manipulatório, de Giovanni Alves; O continente do labor, de Ricardo Antunes; Trabalho e dialética: Hegel, Marx e a teoria social do devir, de Jesus Ranieri; Saídas de emergência: ganhar/perder a vida na periferia de São Paulo, organizado por Robert Cabanes, Cibele Rizek, Isabel Georges e Vera da Silva Telles; 18 crônicas e mais algumas, de Maria Rita Kehl; Globalização, dependência e neoliberalismo na América Latina, de Carlos Eduado Martins; e De Rousseau a Gramsci: ensaios de teoria política, de Carlos Nelson Coutinho.
Publicamos ainda Defesa do marxismo: polêmica revolucionária e outros escritos, de José Carlos Mariátegui, e seguindo o projeto de lançar as obras fundamentais de György Lukács no Brasil levamos aos leitores uma edição bem-cuidada de O romance histórico. Contribuímos para o avanço dos estudos marxistas nos países de língua portuguesa com a publicação pioneira dos Grundrisse e de outros títulos do filósofo alemão traduzidos diretamente dos originais, como O 18 de brumário de Luís Bonaparte e A guerra civil na França.
Organizamos seminários, debates, conferências, trouxemos ao Brasil pensadores como István Mészáros e Slavoj Žižek; estivemos presentes em alguns dos principais eventos acadêmicos, Brasil afora, por meio de nossa revista semestral Margem Esquerda. Veja uma galeria de fotos dos eventos do ano clicando aqui.
Neste ano, entramos decisivamente nas redes sociais, com perfis dinâmicos no Twitter e no Facebook, com a colaboração de nossos leitores e colunistas que ajudam a manter um espaço privilegiado de discussão noBlog da Boitempo. Iniciamos nossas atividades no mercado editorial digital com a publicação de cerca de 50 títulos em ebook ao longo do ano, incluindo grandes sucessos de nossos principais autores. Confira a lista completa de nossos ebooks disponíveis clicando aqui.
O apoio de todos – autores, colaboradores, professores, clientes, leitores – foi essencial para o sucesso da Boitempo no ano que se encerra. Não há palavras que expressem nossa gratidão, por isso preparamos um pacote especial de lançamentos e eventos para 2012, acreditando que a consistência de nosso catálogo demonstre o carinho e o respeito que temos pelos leitores. Com nossos livros, buscamos ajudar a construir não apenas um ano novo melhor, mas uma sociedade mais justa e igualitária.
Boas festas! Feliz ano novo!
Boitempo Editorial
www.boitempoeditorial.com.br
Ivana Jinkings, Bibiana Leme, Ana Lotufo, Ivam Oliveira, Lívia Campos, Mônica Santos, Kim Doria, Ana Yumi Kajiki, Marlene Baptista, Elaine Ramos, Johnson Tazoe, Elvis Lima, Rosa Cristiane Gaborin.
Algumas das obras previstas para 2012:
Espectro
Perry Anderson
Vivendo no fim dos tempos
Slavoj Žižek
Lenin
György Lukács
Sartre
István Mészáros
Do marxismo ao pós-marxismo?
Göran Therborn
As armas da crítica
Emir Sader e Ivana Jinkings (orgs.)
Riqueza e miséria do trabalho II
Ricardo Antunes
O capital: volume 1
Karl Marx
Il Sarto di Ulm: Una Possible Storia del Pci
Lucio Magri
Crítica do Programa de Gotha
Karl Marx
Para uma ontologia do ser social
György Lukács
Obrigado pela mensagem e parabéns a todos que fazem e tornam possível essa magnífica editora! Abraços, Leonardo
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Obrigado tb!
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Vendo os livros que foram lançados em 2011, fico feliz em ter todos!!!! A Boitempo é tudo de bom! Espero ansiosa os lançamentos de 2012! Abraços Fraternos!
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Obrigada a todo pessoal da Boitempo!, com muita garra e oportunidades várias de compartilhar o sempre tão bem colocado e escrito.
E, como se diz, dizendo mais ou menos igual: a luta contigo, nua… e franca.
saudações!
Suely
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A Boitempo é uma editora que realmente contribui para o pensamento crítico em nosso país. É justamente pela criticidade que tal editora me desperta que afirmo que os preços que ela pratica são abusivos, mesmo quando se considera o custo de se remunerar devidamente tradutores de excelência. Acredito que uma das razões para tais preços absurdos seja o fato de quem no grosso, quem compra os livros são o geverno, para abastecer as prateleiras das universidades. Como trata-se de dinheiro público, os gestores das ifes são se preocupam com os preços dos livros, e compram-nos de qualquer modo. Cientes disso, editoras como a Boitempo aproveitam-se e tratam de pôr os preços de seus títulos nas alturas, numa demonstração de que, se os títulos são de esquerda, a mentalidade subjacente à Editora é típica do pior senso capitalista.
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Prezado João Carlos,
gostaríamos de esclarecer que a Boitempo Editorial realiza vendas governamentais completamente inexpressivas (prática que viabiliza a existência de diversas editoras de pequeno e médio porte no Brasil, as quais, justamente por este motivo, podem oferecer produtos com preços mais baixos e sustentar produções menos comerciais). Para se ter uma ideia, representaram aproximadamente 5% de nossas vendas em 2011, enquanto que para diversas editoras, representam em torno de 90% anualmente. Isso se deve, via de regra, ao fato do governo adquirir títulos escolares e infantis que, como você deve saber, não é o foco da Boitempo (que publica filosofia, sociologia, história etc.). Esta é a razão pela qual a maioria das editoras conta com linhas infanto-juvenis, quando não didáticos.
O principal fator determinante do preço de capa de um livro é a tiragem (números de exemplares produzidos a cada impressão). Dado o pequeno porte da Boitempo e sua linha editorial rigorosa, crítica e pouco comercial, as tiragens de seus livros são mínimas (algumas vezes centenas de vezes menores do que as de outras editoras), encarecendo o processo produtivo. Aliado à ausência de financiamentos governamentais, a editora é levada a oferecer seus livros ao público com valores que podem parecer exagerados para alguns, embora estejam alinhados (quando não significativamente mais baixos) com os valores praticados por editoras de rigor e linhas editoriais semelhantes.
Preocupados com o acesso aos seus produtos para aqueles que são inviabilizados financeiramente a adquiri-los (o que, sem dúvida, se trata de um problema de grande proporção no que tange a política e mercado editorial brasileiro como um todo), a Boitempo tem a prática de realizar eventos de divulgação e participar de feiras de livros nas quais comercializa todo o seu catálogo com descontos significativos.
Agradecemos a compreensão.
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A Boitempo, com sua firme linha editorial e seriedade, está acima de qualquer suspeita. Nós, que prezamos a cultura e a produção editorial de qualidade, só temos que agradecer a essa brava editora. Embora não precisassem responder mensagens desinformadas como a de João Carlos, louvo-lhes a paciência. Abraços, Antonio Sergio Braga
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obrigado por esta publicação!!
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